Depois duma madrugada chuvosa, domingo acordou solarengo e com uma excelente atmosfera para a realização do nosso passeio matinal, nas "fraldas de Monserrate".Percorremos cerca de 10 kms. em pleno vale de Galamares envolvidos pela paisagem única da Serra de Sintrae tendo como pano de fundo colinas verdejantes onde pontua o magnífico Palácio de Monserrate.O piso asfaltado só se atravessou no nosso caminho ao cruzarmos a estrada que liga Sintra e Colares, ladeada pela linha férrea que termina na Praia das Maçãs.De resto, esta caminhada decorreu através dos campos,onde não faltaram colmeias,ribeiras,vestígios de casas senhoriais,elegantes equídeos,e extensos prados.O mar chegou a estar ao nosso alcance visual.No final, cerca das 12h30, um delicioso bolo (brigadeiro) oferecido pela Zé Nascimento, foi saboreado pelos caminheiros para comemorar os aniversários (já requentados) da Tina e Filomena.E assim passou uma manhã agradável, não faltando sequer os habituais momentos de puro convívio e boa disposição.
A expressão "PRA INGLÊS VER" surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "PRA INGLÊS VER". Daí surgiu o termo.
Quando vamos tratar de qualquer assunto e, para o efeito, nos é solicitada a entrega de fotocópia do Bilhete de Identidade, devemos tomar algumas precauções porque essa cópia pode cair em mãos erradas. Entre vários tipos de fraude em que foi dada utilização abusiva a fotocópias de B.I.'s, conhecem-se diversos casos de abertura de contas bancárias, que resultaram em avultados prejuízos para os titulares dos documentos em questão. Para evitar dissabores, o Pai do Bicho recomenda que seja seguido o seguinte aviso da Polícia:
No passado domingo viajámos até ao Alentejo, correspondendo ao convite que o grupo "Caminheiros de Grândola" amavelmente nos endereçou.Mais uma vez fomos recebidos com a habitual simpatia e generosidade dos anfitriões.Tivemos o prazer de desfrutar dum saudável passeio na extensão de 14 kms, em plena Serra de Grândola,intitulado "Cogumelos na Serra"e, entre o arvoredo que caracteriza aquela acidentada zona,não só pudemos apreciar soberbas paisagens,como compartilhámos um excelente convívio.Perto da Capela da Senhora da Penha, já os estômagos pareciam "dar horas". Foi aí que iniciámos a vertiginosa descida para a emblemática "Vila Morena".Após o passeio matinal,"batemos os dentinhos" no restaurante "O Cruzamento", cuja confecção primorosa nos deixou atulhados de bacalhau à Brás, jantarinho alentejano, pezinhos com grão, dobrada, pataniscas de bacalhau, vitela estufada, migas com carne de porco frita, febras do mesmo, deliciosas sobremesas, café e digestivos. Tudo isto à descrição. Foi um fartote!Cerca das 16h30 demos início à viagem de regresso, com a certeza de que a deslocação a Grândola tinha sido compensadora, não só por tudo que já foi enumerado, mas também, porque tínhamos poupado um jantar, (muito importante nos tempos que correm...) na medida em que, com tanta abastança, a nossa capacidade de armazenamento de comida para o dia estava completamente esgotada. Fica o nosso reconhecimento aos Amigos de Grândola por nos terem proporcionado, mais uma vez, um excelente dia e esperamos poder retribuir a simpatia e generosidade com que nos acolheram, quando em Março próximo nos visitarem, num passeio previsto para a Serra de Sintra.
Será que a esperança do nosso país sair da crise nasce, tal como o sol, a oriente? Depois da China se mostrar interessada em comprar dívida pública portuguesa, eis que, inesperadamente, também Timor se mostrou disponível para ajudar Portugal a ultrapassar a crise. Se relativamente à China todos reconhecem que o "tigre adormecido" despertou e é hoje considerada a segunda economia mundial, não era expectável que Timor dispusesse de uma desafogada situação financeira que lhe permitisse gesto tão "altruísta". Acontece que existe petróleo no mar de Timor e à luz da diversificação de investimentos do Fundo do Petróleo timorense, a compra de dívida pública portuguesa se revela indubitavelmente rentável pela elevada taxa de juros que presumivelmente irão cobrar. Daí que este acto de solidariedade não passe de um negócio, talvez bom para ambas as partes, mas que não deve ser confundido com altruísmo ou atitude similar. Num passado não muito distante, a nossa ex-colónia mais longínqua necessitou do auxílio humanitário e económico de Portugal, mas o "deus ouro negro" operou o "milagre" de reverter a situação. A "sorte" bafejou Timor. Este exemplo que os mais sensatos julgariam impossível, permite-nos acalentar a esperança de uma saída feliz da actual crise pois, como diz o povo, "não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe". Se quebrarmos o impasse na prospecção e exploração de gás natural nas águas profundas da costa do Algarve; se explorarmos convenientemente a nossa ZEE; se investirmos criteriosamente na agricultura; se intensificarmos a aposta nas altas tecnologias; se apostarmos verdadeiramente no "conhecimento", educação e cultura; se tivermos a preocupação de investir prioritariamente na produção de bens transaccionáveis; se combatermos eficazmente a corrupção, especulação e o desperdício; se abandonarmos a ideia de que somos exclusivamente um país de "serviços" (em que apenas vendemos coisas uns aos outros); se o governo efectivamente governar; se tivermos "sorte"... Venceremos a crise. Apenas um pormenor: TER "SORTE" DÁ TRABALHO!
O Pai do Bicho teve o privilégio de assistir na noite de ontem, no cinema S. Jorge, em Lisboa, à ante-estreia do filme "JOSÉ e PILAR". A sala estava repleta. O filme é um retrato surpreendente de um Saramago desconhecido, desmontando preconceitos sobre José Saramago que alguns teimam cultivar. "JOSÉ e PILAR" mostra o relacionamento quotidiano do casal apaixonado, nas suas casas em Lisboa, Lanzarote e em viagens de trabalho por todo o mundo. O Saramago que encontramos no ecrã não parece ser um herege, antipático e soturno. É notável o seu apurado e sentido de humor, acompanhando a forma lúcida, mas simples, como vê o mundo. É impressionante o empenho do casal em mudar o mundo ou, pelo menos, torná-lo melhor. No final a assistência aplaudiu de pé um filme superiormente realizado pelo jovem Miguel Gonçalves Mendes, que dedicou o seu tempo a acompanhar de perto os últimos anos de vida de José Saramago, permitindo-nos espreitar para dentro da casa do casal. Este filme, a não perder, estreia quinta-feira, 18-11-2010 e pode ser visto na grande Lisboa, nas salas seguintes:
Título: «José e Pilar» Título original: «José e Pilar» Realização: Miguel Gonçalves Mendes Género: Documentário País: Portugal Ano: 2010 Duração: 128 minutos
A Rede Europeia das Cidades do Vinho instituiu em 2009 a celebração do Dia Europeu do Enoturismo, que se realiza no segundo Domingo de Novembro, em cada uma das cidades membros da Rede, favorecendo assim, uma homogeneização das normas de qualidade das diferentes rotas dos vinhos europeus.Para assinalar este dia, a Câmara Municipal de Sintra em parceria com algumas adegas de Região Demarcada de Colares promoveram um passeio pedestre no passado domingo, que reuniu cerca de 60 participantes em Banzão.Pouco passava das 14 horas quando os pedestrianistas partiram à descoberta da riqueza paisagística de Colares,onde não faltaram extensas vinhas que caracterizam esta região.Prosseguindo através do Pinhal de Nazaré,chegámos às Adegas Beira Mar,popularizada pelo nome de Chitas, cujas portas se abriram para uma visita muito interessante,sobretudo pelos conhecimentos transmitidos pelo seu proprietário, já idoso, mas muito lúcido e simpático, Sr. Paulo Silva, sobre os segredos da cultura da vinha, das castas "ramisco" e "malvasia" e processo de produção e escoamento do vinho de Colares.Depois desta visita, seguimos junto ao mare apesar nas nuvens que escureciam o céu, foi possível avistar o Cabo da Roca ao fundo da linha de costa.A soberba paisagem das Azenhas do Mar, com as casinhas a sobreporem-se em plena falésia, constitui um dos mais fortes ex-libris desta regiãoe a emblemática escola primária, que se encontra junto à estrada para Janas, também não passou despercebida aos caminheiros.Era então hora de regressar porque a tarde já ia longa e caminhava a passos largos para a noite.Chegados a Banzão, com cerca de 10 kms. percorridos, visitámos a Adega Visconde de Salreu,onde apreciámos a Exposição Comemorativa do Centenário da Região Demarcada de Colares, que inclui diversos objectos utilizados no fabrico e engarrafamento de vinhoe vários painéis que retratam a história da vitivinícola desta região.A capacidade de armazenamento desta adega é impressionante.E foi entre enormes depósitos do sagrado líquido que teve lugar uma "Prova de Vinhos",não faltando sequer a degustação de uma deliciosa bola de chouriço e bacon gentilmente oferecida pelo casal Morais.
Os representantes das adegas visitadas e o pessoal da Câmara Municipal de Sintra foram muito simpáticos e no final todos deram por bem empregue o tempo dispendido num agradável passeio, muito bem enquadrado pelas visitas realizadas e pela excelência do vinho provado. VIVA BACO!
Depois duma madrugada chuvosa, domingo acordou solarengo e com uma excelente atmosfera para a realização do nosso passeio matinal, nas "fraldas de Monserrate".
Percorremos cerca de 10 kms. em pleno vale de Galamares envolvidos pela paisagem única da Serra de Sintra
e tendo como pano de fundo colinas verdejantes onde pontua o magnífico Palácio de Monserrate.
O piso asfaltado só se atravessou no nosso caminho ao cruzarmos a estrada que liga Sintra e Colares, ladeada pela linha férrea que termina na Praia das Maçãs.
De resto, esta caminhada decorreu através dos campos,
onde não faltaram colmeias,
ribeiras,
vestígios de casas senhoriais,
elegantes equídeos,
e extensos prados.
O mar chegou a estar ao nosso alcance visual.
No final, cerca das 12h30, um delicioso bolo (brigadeiro) oferecido pela Zé Nascimento, foi saboreado pelos caminheiros para comemorar os aniversários (já requentados) da Tina e Filomena.
E assim passou uma manhã agradável, não faltando sequer os habituais momentos de puro convívio e boa disposição.
Mais uma vez fomos recebidos com a habitual simpatia e generosidade dos anfitriões.
Tivemos o prazer de desfrutar dum saudável passeio na extensão de 14 kms, em plena Serra de Grândola,
intitulado "Cogumelos na Serra"
e, entre o arvoredo que caracteriza aquela acidentada zona,
não só pudemos apreciar soberbas paisagens,
como compartilhámos um excelente convívio.
Perto da Capela da Senhora da Penha, já os estômagos pareciam "dar horas". Foi aí que iniciámos a vertiginosa descida para a emblemática "Vila Morena".
Após o passeio matinal,
"batemos os dentinhos" no restaurante "O Cruzamento", cuja confecção primorosa nos deixou atulhados de bacalhau à Brás, jantarinho alentejano, pezinhos com grão, dobrada, pataniscas de bacalhau, vitela estufada, migas com carne de porco frita, febras do mesmo, deliciosas sobremesas, café e digestivos. Tudo isto à descrição. Foi um fartote!
Cerca das 16h30 demos início à viagem de regresso, com a certeza de que a deslocação a Grândola tinha sido compensadora, não só por tudo que já foi enumerado, mas também, porque tínhamos poupado um jantar, (muito importante nos tempos que correm...) na medida em que, com tanta abastança, a nossa capacidade de armazenamento de comida para o dia estava completamente esgotada.
Para assinalar este dia, a Câmara Municipal de Sintra em parceria com algumas adegas de Região Demarcada de Colares promoveram um passeio pedestre no passado domingo, que reuniu cerca de 60 participantes em Banzão.
Pouco passava das 14 horas quando os pedestrianistas partiram à descoberta da riqueza paisagística de Colares,
onde não faltaram extensas vinhas que caracterizam esta região.
Prosseguindo através do Pinhal de Nazaré,
chegámos às Adegas Beira Mar,
popularizada pelo nome de Chitas, cujas portas se abriram para uma visita muito interessante,
sobretudo pelos conhecimentos transmitidos pelo seu proprietário, já idoso, mas muito lúcido e simpático, Sr. Paulo Silva, sobre os segredos da cultura da vinha, das castas "ramisco" e "malvasia" e processo de produção e escoamento do vinho de Colares.
Depois desta visita, seguimos junto ao mar
e apesar nas nuvens que escureciam o céu, foi possível avistar o Cabo da Roca ao fundo da linha de costa.
A soberba paisagem das Azenhas do Mar, com as casinhas a sobreporem-se em plena falésia, constitui um dos mais fortes ex-libris desta região
e a emblemática escola primária, que se encontra junto à estrada para Janas, também não passou despercebida aos caminheiros.
Era então hora de regressar porque a tarde já ia longa e caminhava a passos largos para a noite.
Chegados a Banzão, com cerca de 10 kms. percorridos, visitámos a Adega Visconde de Salreu,
onde apreciámos a Exposição Comemorativa do Centenário da Região Demarcada de Colares,
e vários painéis que retratam a história da vitivinícola desta região.
A capacidade de armazenamento desta adega é impressionante.
E foi entre enormes depósitos do sagrado líquido 
não faltando sequer a degustação de uma deliciosa bola de chouriço e bacon gentilmente oferecida pelo casal Morais.
Os representantes das adegas visitadas e o pessoal da Câmara Municipal de Sintra foram muito simpáticos e no final todos deram por bem empregue o tempo dispendido num agradável passeio, muito bem enquadrado pelas visitas realizadas e pela excelência do vinho provado. VIVA BACO!
