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A CAMINHADA DAS SARDINHAS
É evidente que as sardinhas não caminham, mas os participantes na caminhada de sábado passado levaram-nas no pensamento, tal era a ansiedade de concluírem o passeio para atacarem com desembaraço os exemplares que "saltassem" da grelha para o prato.
Embora reconhecendo que a personagem principal do 1º. de Agosto fosse a SARDINHADA REAL, já tratada ontem neste espaço, não queremos deixar sem registo o passeio que a antecedeu.
Antes da partida os elementos femininos reuniram-se desconhecendo-se até agora qual a ordem dos trabalhos.
Com o céu a apresentar-se carregado de nuvens sobre a Serra de Sintra,
iniciámos alegremente a nossa caminhada pelos caminhos de Nafarros
e em breves instantes nos encontrámos junto à casa de Mário Soares. A Tina e a Lurdes aproximaram-se do portão, mas não tiveram coragem de ir visitar o Velho Senhor e recuaram.
A nossa marcha lá foi prosseguindo entre pinheiros e eucaliptos com as sardinhas a ocuparem parte do córtex cerebral dos caminheiros.
Entretanto a chuva miudinha começou a cair e uma frondosa árvore foi um oportuno abrigo e três caminheiras que não dispunham de impermeáveis retornaram ao local de partida.
Em Janas comprou-se o pão para acompanhar a sardinhada.
Logo a seguir intensificou-se a chuva e assistimos a um desastre rodoviário, felizmente sem danos pessoais. Caso estivessemos cerca de 40/50 metros adiantados, lá se ia... a sardinhada. A sorte esteve do nosso lado.
A chuva caía mais forte e alguns caminheiros aproveitaram boleia e chegaram mais depressa às sardinhas. Os restantes recolheram-se num alpendre e deram conta de... "sinais dos tempos".
Retomámos a nossa marcha e numa propriedade rural deparámos com uma curiosa promoção de venda. Será que já oferecem um Mercedes a quem comprar uma carroça?
À nossa esquerda o Palácio de Monserrate parecia perdido na serra.
Com cerca de 6 kms. percorridos chegámos ao Solar Morais. Era tempo da ansiada SARDINHADA REAL (ver reportagem no "post" anterior).
Cerca das 16h30, já com o céu a apresentar boas abertas, os convivas, transbordando de felicidade, lá se foram despedindo, manifestando à FAMÍLIA MORAIS um sincero sentimento de gratidão pela sua hospitalidade, simpatia e generosidade, que de uma forma natural deixam escapar, contribuindo assim para o bem estar de todos.
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