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AS MATAS E NATAS DE QUELUZ
Os CAMINHEIROS MONTE DA LUA escolheram hoje Queluz para realizarem a habitual caminhada semanal.
Às 9h00 os caminheiros reuniram-se junto à Cozinha Velha
e após um breve "briefing",
fizeram-se ao caminho.
Uma velha azenha mereceu a atenção dos participantes.
Percorrido o Parque Urbano de Queluz,
que até dispõe de uma cascata sob uma ponte da Ribeira do Jamor.
Atravessámos o famoso IC19
e entrámos na Matinha Real.
Aí chegados desfrutámos do prazer de caminhar entre as inúmeras espécies arbóreas espontâneas num povoamento relíquia de sobreiros e outra vegetação natural, sendo entendida, no meio científico, como uma potencial reserva genética
e passámos pela porta 7, sobre a qual se conta uma estória muito interessante, que remonta ao ano de 1777.
À saída da Matinha Real atravessámos de novo o IC19
e, no Conde Almeida Araújo, fizemos uma breve pausa para "matar o bicho". Este bairro que tinha como finalidade alojar os empregados da família real foi também designado por Bairro do Chinelo, já que a maior parte dos residentes eram artífices e um deles tinha uma oficina de chinelos.
Num espaço contíguo a este bairro existe uma mata designada por Quinta Nova, local onde D. Maria, filha de D. José I foi encarcerada devido ao crime de adultério e à sua comprovada loucura.
Nesta quinta ainda são visíveis vestígios de construções
que mereceram um olhar atento dos caminheiros.
Entre o arvoredo, dois enormes tanques merecem especial destaque.
Deixámos para trás a Quinta Nova
e já na estrada que antecede o Palácio de Queluz
encontrámos um interessante chafariz público.
Passámos junto ao quartel,
percorremos de novo uma parte do parque urbano
e, não muito longe do aqueduto,
entrámos na Pastelaria Marianita
para nos deliciarmos com cremosos pastéis de nata, que são uma verdadeira especialidade.
Assim averbámos mais 11 kms., vividos num clima de sã camaradagem e boa disposição.
AFINAL QUELUZ TAMBÉM TÊM MATAS!... E NATAS!...
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