Eu acredito que o sentimento é como a Natureza. Não podemos, em nome da experimentação, da frieza científica, da objectividade e de todas essas coisas, expulsar o sentimento das nossas preocupações e das obras que vamos escrevendo. O sentimento estará sempre na moda, porque homem e mulher sempre sentirão amor. Não se pode matar o amor. Por isso tem uma presença tão importante nos meus romances.
“La isla ibérica. Entrevista con José Saramago”, Quimera, Barcelona, nº 59, 1986
“La isla ibérica. Entrevista con José Saramago”, Quimera, Barcelona, nº 59, 1986
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