Portugal atravessa uma fase complicada devido ao endividamento externo e ao excessivo défice orçamental.
Estes problemas seriam com toda a certeza ultrapassados se a economia estivesse a crescer satisfatoriamente. Porém, tal não acontece e, ao invés, espera-se uma recessão em consequência das medidas de austeridade recentemente aprovadas. Daí que os "Mercados" estejam a seguir atentamente a situação portuguesa e progressivamente apliquem juros mais elevados sobre a dívida pública.
Ninguém consegue prever durante quanto tempo necessitaremos de recorrer a financiamentos, mas é certo que enquanto não formos capazes de gerar riqueza, pelo menos, para cobrir aquilo que consumimos, a situação tende a agravar-se. Conclui-se portanto que o descalabro financeiro se agudizará enquanto não resolvermos o problema económico.
É neste enquadramento que estão a ser exigidos sacrifícios aos portugueses, esperando-se que o esforço seja repartido por TODOS.
Entretanto, surgem sinais preocupantes de que alguns poderão ficar isentos de contribuir para a necessária normalização das contas públicas - é o caso da antecipada distribuição de dividendos de algumas empresas, com implicações negativas na arrecadação de receita fiscal; é também o caso da remuneração compensatória que cobrirá "integralmente a perda de vencimento dos funcionários públicos açorianos" que têm um rendimento mensal entre 1500 e 2000 euros.
Por estas situações e por outras já tornadas públicas, o BCE, o FMI e os "Mercados" olham com desconfiança para a recuperação da situação económica e financeira portuguesa e, neste panorama, será legítimo duvidar da capacidade do governo em fazer cumprir as medidas orçamentais aprovadas.
Com tudo isto, para além do descontentamento popular crescer exponencialmente, estamos a pôr-nos a jeito para uma visita prolongada do senhores do FMI. Muitos têm opinado que o FMI não nos fará adoptar medidas muito distintas daquelas que foram aprovadas. O Pai do Bicho não alinha pelo mesmo diapasão, pois receia que uma intervenção dos homens do Fundo Monetário Internacional seja previsivelmente penosa para o povo português, na medida em que obrigará à tomada de medidas cegas, não levando em conta algumas especificidades da nossa realidade.
Mas, é um facto que quer o governo, quer a oposição, têm evidenciado uma incapacidade total de entendimento e vontade política na resolução dos nossos problemas. É também público e notório que o executivo tem revelado descontrole nas contas públicas.
Neste contexto, o Pai do Bicho, mesmo sem querer fazer futurologia, tem a convicção que mais tarde, ou mais cedo, vamos ter cá o FMI, pois está provado que "SANTOS DA CASA NÃO FAZEM MILAGRES", sobretudo quando, alegadamente, ASSALTAM A "CAIXA DAS ESMOLAS".
Estes problemas seriam com toda a certeza ultrapassados se a economia estivesse a crescer satisfatoriamente. Porém, tal não acontece e, ao invés, espera-se uma recessão em consequência das medidas de austeridade recentemente aprovadas. Daí que os "Mercados" estejam a seguir atentamente a situação portuguesa e progressivamente apliquem juros mais elevados sobre a dívida pública.
Ninguém consegue prever durante quanto tempo necessitaremos de recorrer a financiamentos, mas é certo que enquanto não formos capazes de gerar riqueza, pelo menos, para cobrir aquilo que consumimos, a situação tende a agravar-se. Conclui-se portanto que o descalabro financeiro se agudizará enquanto não resolvermos o problema económico.
É neste enquadramento que estão a ser exigidos sacrifícios aos portugueses, esperando-se que o esforço seja repartido por TODOS.
Entretanto, surgem sinais preocupantes de que alguns poderão ficar isentos de contribuir para a necessária normalização das contas públicas - é o caso da antecipada distribuição de dividendos de algumas empresas, com implicações negativas na arrecadação de receita fiscal; é também o caso da remuneração compensatória que cobrirá "integralmente a perda de vencimento dos funcionários públicos açorianos" que têm um rendimento mensal entre 1500 e 2000 euros.
Por estas situações e por outras já tornadas públicas, o BCE, o FMI e os "Mercados" olham com desconfiança para a recuperação da situação económica e financeira portuguesa e, neste panorama, será legítimo duvidar da capacidade do governo em fazer cumprir as medidas orçamentais aprovadas.
Com tudo isto, para além do descontentamento popular crescer exponencialmente, estamos a pôr-nos a jeito para uma visita prolongada do senhores do FMI. Muitos têm opinado que o FMI não nos fará adoptar medidas muito distintas daquelas que foram aprovadas. O Pai do Bicho não alinha pelo mesmo diapasão, pois receia que uma intervenção dos homens do Fundo Monetário Internacional seja previsivelmente penosa para o povo português, na medida em que obrigará à tomada de medidas cegas, não levando em conta algumas especificidades da nossa realidade.
Mas, é um facto que quer o governo, quer a oposição, têm evidenciado uma incapacidade total de entendimento e vontade política na resolução dos nossos problemas. É também público e notório que o executivo tem revelado descontrole nas contas públicas.
Neste contexto, o Pai do Bicho, mesmo sem querer fazer futurologia, tem a convicção que mais tarde, ou mais cedo, vamos ter cá o FMI, pois está provado que "SANTOS DA CASA NÃO FAZEM MILAGRES", sobretudo quando, alegadamente, ASSALTAM A "CAIXA DAS ESMOLAS".
1 comentário:
'Tamos tramados' (continuamos) com ou sem santos, não há milagre para nós outros...
SEMPRE SERÁ O MEXILHÃO A LIXAR-SE...
'los otros' continuam a desfrutar
duma suave brisa, por vezes ligeiramente mais forte, mas que no fim resulta sempre em melhores e maiores lucros.......
Até quando... Até quando....
Se não fosse tão dramático até daria para rir....
Mário Pais
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