No próximo domingo o Pai do Bicho também vota e vai tentar exercer o seu direito e dever cívico de forma consciente. Será capaz? De facto serão poucos os eleitores que possam fazer uma opção responsável sustentada em projectos apresentados pelos partidos políticos. É realmente um exercício difícil.
A campanha dos partidos políticos foi pouco esclarecedora e as várias forças políticas pautaram os seus comportamentos com acusações estéreis e ataques pessoais pouco dignos. Raramente se discutiram civilizadamente ideias sobre áreas importantes da governação.
Afinal, o que se propõe para o País? E como se pretende chegar até aí? Quais os seus compromissos estruturantes para o Serviço Nacional de Saúde, a Solidariedade, a Escola Pública, a Cultura, o Código de Trabalho, as Privatizações? Quais as suas intenções económicas e instrumentais para os salários, as pensões, o subsídio de férias, o subsídio de Natal, e os impostos?...
Estas matérias poderão estar contempladas nos extensos programas dos partidos políticos, mas é sabido que o cidadão comum não tem pachorra para os ler.
O voto para valer como opção consciente e moral, exige mais informações aos eleitores. Aquelas que são dadas nas campanhas eleitorais são mínimas e demasiado apaixonadas. Nestas condições ninguém poderá ser solicitado a votar em consciência. Por isso, talvez não fosse descabido sugerir que, em futuras eleições, cada partido político apresentasse aos eleitores um "cartão" com uma síntese das ideias mais fortes relativamente ao que se propõe realizar.
Afinal em que partido devemos então votar?
A resposta poderá residir na avaliação do que cada partido já fez, ou pode fazer pelo país e da credibilidade que merece. Mesmo que os eleitores recusem adoptar este critério de escolha não deverão furtar-se a depositar os seus votos nas urnas, porque é sempre possível votar naqueles que aparentem constituir um mal menor. A alternativa poderá recair no voto em branco, o que equivale a um veemente protesto como expressão de civismo.
Seja como for, é importante que os eleitores não se demitam das suas responsabilidades.
Não são os partidos que precisam dos votos... É O PAÍS!
A campanha dos partidos políticos foi pouco esclarecedora e as várias forças políticas pautaram os seus comportamentos com acusações estéreis e ataques pessoais pouco dignos. Raramente se discutiram civilizadamente ideias sobre áreas importantes da governação.
Afinal, o que se propõe para o País? E como se pretende chegar até aí? Quais os seus compromissos estruturantes para o Serviço Nacional de Saúde, a Solidariedade, a Escola Pública, a Cultura, o Código de Trabalho, as Privatizações? Quais as suas intenções económicas e instrumentais para os salários, as pensões, o subsídio de férias, o subsídio de Natal, e os impostos?...
Estas matérias poderão estar contempladas nos extensos programas dos partidos políticos, mas é sabido que o cidadão comum não tem pachorra para os ler.
O voto para valer como opção consciente e moral, exige mais informações aos eleitores. Aquelas que são dadas nas campanhas eleitorais são mínimas e demasiado apaixonadas. Nestas condições ninguém poderá ser solicitado a votar em consciência. Por isso, talvez não fosse descabido sugerir que, em futuras eleições, cada partido político apresentasse aos eleitores um "cartão" com uma síntese das ideias mais fortes relativamente ao que se propõe realizar.
Afinal em que partido devemos então votar?
A resposta poderá residir na avaliação do que cada partido já fez, ou pode fazer pelo país e da credibilidade que merece. Mesmo que os eleitores recusem adoptar este critério de escolha não deverão furtar-se a depositar os seus votos nas urnas, porque é sempre possível votar naqueles que aparentem constituir um mal menor. A alternativa poderá recair no voto em branco, o que equivale a um veemente protesto como expressão de civismo.
Seja como for, é importante que os eleitores não se demitam das suas responsabilidades.
Não são os partidos que precisam dos votos... É O PAÍS!
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