Convido-os a ler...
A HISTÓRIA
D. Maria I nasceu princesa e acabou rainha "possuída pelo demónio". De piedosa a louca foi a sua sina.
Teve uma vida conturbada vivida com o terrível terramoto de 1755, passando pelo atentado a seu pai D. José I e a morte do seu filho primogénito. Horrorizada, assistiu à cruel execução dos Távoras e, aterrorizada, ficou a saber da decapitação na guilhotina dos reis de França.
A ESTÓRIA
Corria o ano de 1777 e ouvidas as 7 badaladas na torre da capela frente aos seus aposentos, naquele dia 7 de Julho, a Rainha foi confessar-se.
7 "Avé-Marias" e 7 "Padre-Nossos" não foram suficientes para lhe quebrantar os "calores" que eram tantos... que passou aquele longo dia na capela.
Chegada a hora das Trindades, mais 7 badaladas... agora já faziam prever o aproximar de tão desejada noite.
Vestida a rigor, com um corpete justo de decote generoso a saltarem-lhes os seios e vestidas as 7 saias do mais fino brocado, não continha a ansiedade.
Mal caiu a noite, sob o Sete-Estrelo, entrou na Matinha pelo portão junto aos jardins do Palácio de Queluz e acompanhada por 7 aias seguiu a íngreme calçada até um outro portão.
Com ela levava 7 laranjinhas doces para oferecer ao seu amante, um dos 7, com quem costuma encontrar-se.
Mal ela adivinhava, o Rei acompanhado de 7 pajens tinha-lhe montado uma emboscada junto ao tal portão, onde foram apanhados em pecado de adultério.
Como castigo, a Rainha foi enviada para o isolamento na Quinta Nova, frente ao Palácio.
Pior sorte teve o seu amante... depois de levar 7 punhaladas foi emparedado, ainda vivo, no muro que foi de imediato erguido para fechar de vez o maldito portão.
Ainda lá está o GRANDE SETE que o Rei escreveu.
Hoje, por vezes, esgueiram-se 7 salamandras e já foram vistas 7 bruxas a rondar o local.
Diz-se que todas as noites 7 de Julho aparece o fantasma da Rainha e se ouve gemer no interior do muro.
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