sábado, 12 de junho de 2010

A PRAGA DE VUVUZELAS

A vuvuzela tem cerca de um metro de comprimento e é presença habitual em jogos de futebol na África do Sul desde meados da década de 90. Emite um som semelhante a um elefante e o prefixo "vuvu" provém do próprio ruído que emite. Começou por ser de estanho mas, depois de ser considerada uma arma perigosa, passou a ser de plástico.
Nos estádios da África do Sul, atingiu grande popularidade. Contudo, os treinadores queixam-se que não conseguem dar indicações aos jogadores. Os jogadores queixam-se que não conseguem ouvir os treinadores. Os árbitros queixam-se que não se conseguem ouvir uns aos outros. Os jornalistas queixam-se que não conseguem falar para as redacções. Os médicos garantem que pode causar surdez. Há mesmo quem diga que a coisa pode provocar ataques de elefantes.
Há quem as deteste e, depois, há os outros – os que têm uma vuvuzela –, que as adoram.
Entre nós, a vuvuzela espalhou-se como uma praga prometendo tornar a nossa vida num Inferno. Nas mãos de crianças e adultos ameaça, a cada momento, rebentar com os tímpanos de todos. A GALP utiliza-a como "som de marca" e oferece-a prometendo "energia positiva".
Que estranho conceito de "energia positiva" parecem ter os publicitários da GALP!
Será que pretendam utilizar os decibéis debitados pelas vuvuzelas para abafar as vozes que reclamam os elevados preços dos combustíveis?
Os mexicanos fizeram calar as vuvuzelas quando Rafael Marques marcou o golo do empate no jogo com a África do Sul. Esperemos que não seja necessário um mau resultado da nossa selecção para que o nefasto ruído desse instrumento seja erradicado entre nós.
POR FAVOR, ACABEM COM A PRAGA DE VUVUZELAS!

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