No dia 27 de Outubro passado "postei" neste espaço um despacho do ISEG sobre a nomeação do Prof. Eduardo Catroga para professor a tempo parcial 0% naquele Instituto.
Teci também alguns comentários criticando essa nomeação.
Entretanto verifiquei que o Prof. João Duque comentou este "post" desmontando completamente a substância que articulei, conforme de seguida pode ser lido:
«Meu Caro José Brites
Quando não sabemos ler e interpretar o que lê, cometem-se alguns erros que convem emendar.
O Prof. Eduardo Catroga leccionava a tempo parcial 0% para poder dar aulas sem ser remunerado. Há outras pessoas assim que dão aulas pro bono e eu como gestor do ISEG agrada-me que assim seja. Poupa recursos ao Estado... Já agora ele era Prof. Convidado, o que não é lugar de quadro.
O meu despacho com efeitos a partir de 2008 deve-se ao facto da aprovação feita pelo Conselho Científico do ISEG em tempo útil ter de ser seguida de uma autorização de acumulação de funções dada devidamente pelo Primeiro Ministro José Sócrates ter demorado algum tempo e do meu antecessor o não ter feito, sanando-se assim uma formalidade contratual. Ao Prof. Eduardo Catroga e ao Prof. Francisco Louçã eu e o ISEG estamos gratos pelo serviço em regime pro bono.
João Duque»
Neste país, em que os casos de corrupção e outros "crimes de colarinho branco" entram quotidianamente nas nossas casas através da comunicação social, não seria de estranhar que esta situação também tivesse contornos equiparados aos "jobs for the boys, merecendo por isso o meu repúdio.
Foi neste contexto que exprimi a minha indignação.
Não tendo razões para duvidar da honestidade do Prof. João Duque, congratulo-me com o seu esclarecimento e a sua substância e, cumpre-me apresentar desculpas ao Prof. Eduardo Catroga e ao Prof. João Duque pelo juízo de valor que me induziu a cometer este grosseiro erro.
Teci também alguns comentários criticando essa nomeação.
Entretanto verifiquei que o Prof. João Duque comentou este "post" desmontando completamente a substância que articulei, conforme de seguida pode ser lido:
«Meu Caro José Brites
Quando não sabemos ler e interpretar o que lê, cometem-se alguns erros que convem emendar.
O Prof. Eduardo Catroga leccionava a tempo parcial 0% para poder dar aulas sem ser remunerado. Há outras pessoas assim que dão aulas pro bono e eu como gestor do ISEG agrada-me que assim seja. Poupa recursos ao Estado... Já agora ele era Prof. Convidado, o que não é lugar de quadro.
O meu despacho com efeitos a partir de 2008 deve-se ao facto da aprovação feita pelo Conselho Científico do ISEG em tempo útil ter de ser seguida de uma autorização de acumulação de funções dada devidamente pelo Primeiro Ministro José Sócrates ter demorado algum tempo e do meu antecessor o não ter feito, sanando-se assim uma formalidade contratual. Ao Prof. Eduardo Catroga e ao Prof. Francisco Louçã eu e o ISEG estamos gratos pelo serviço em regime pro bono.
João Duque»
Neste país, em que os casos de corrupção e outros "crimes de colarinho branco" entram quotidianamente nas nossas casas através da comunicação social, não seria de estranhar que esta situação também tivesse contornos equiparados aos "jobs for the boys, merecendo por isso o meu repúdio.
Foi neste contexto que exprimi a minha indignação.
Não tendo razões para duvidar da honestidade do Prof. João Duque, congratulo-me com o seu esclarecimento e a sua substância e, cumpre-me apresentar desculpas ao Prof. Eduardo Catroga e ao Prof. João Duque pelo juízo de valor que me induziu a cometer este grosseiro erro.
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