domingo, 7 de novembro de 2010

PASSEIO EXPLOSIVO

O passeio desta manhã teve apenas 7,5 kms. de distância. Apesar de curto e suave, foi muito agradável e interessante.Vamos então procurar revivê-lo:
Cerca das 9 horas o grupo composto por dezoito elementos reuniu-se no "Oeiras Golf Residence"e percorreu algumas das suas artérias, contornando o "green", por sinal muito bem localizado,pois até tem vista para o mar.Num percurso descendente, em breve alcançámos um complexo industrial desactivado desde 1988, que a Câmara Municipal de Oeiras requalificou para um espaço de lazer e museológico,A FÁBRICA DA PÓLVORA, em Barcarena, que dispõe dum conjunto de edifícios outrora utilizados para o fabrico de pólvora negra e uma zona de lazer arborizada, que inclui parques de merendas, café com esplanada, restaurante, viveiro de plantas, museu, parque infantil, auditórioe uma panóplia de engenhos industriais inerentes à actividade que ali se desenvolveu entre 1497 e 1988.Através da leitura de alguns painéis informativos, houve oportunidade de conhecer alguns aspectos da história deste importante complexoe a central eléctrica a diesel mereceu especial atenção.Nesta visita houve quem arriscasse ser prensadoe na passagem pelo parque infantilhouve momentos de diversão.Chegada a hora de "carregar as baterias"fomos prendados com umas deliciosas empadinhas simpaticamente oferecidas pelo Cristóvão.Depois de assistirmos a um "simulacro defecal", numa ex-latrina a céu aberto,atravessámos a ribeira de Barcarena, que percorre este espaço de lazere seguimos em direcção ao "pátio do enxugo", onde nos meses de Verão ocorrem diversos espectáculos musicais.Na praça do Sol, junto à esplanada do café,
existe um velho relógio que funciona em função dos humores do astro-rei.Prosseguindo a visita,encontrámos uma galeria com uma azenha,conectada a uma ampla cisterna, que em tempos idos deram o seu indispensável contributo ao fabrico da pólvora.Já no exterior do vetusto parque industrial apercebemo-nos da existência de dois artísticos painéis de azulejos que assinalam quatro séculos de laboração da fábricae iniciámos o caminho de regresso ao local de partida.O único obstáculo que se deparou em todo o percurso foi a travessia da ribeira de Barcarena, que devido à inexistência de uma ponte, pôs à prova a destreza dos caminheiros.Antes do meio dia o passeio foi dado por concluído e, sem que tivéssemos "descoberto a pólvora", contentámo-nos com a visita ao local onde ela foi manufacturada ao longo de quase cinco séculos.

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