Idanha-a-Velha é um autêntico museu de vestígios ao ar livre, que documenta o que terá sido uma cidade de grande esplendor do Império Romano.Situada na Beira Interior Sul, entre Castelo Branco e as Termas de Monfortinho, 15 kms. a leste de Idanha-a-Nova, sede do concelho, terá sido fundada no séc. I a.C., marcando um lugar importante entre Mérida e Braga.Vários povos passaram por Idanha-a-Velha e deixaram vestígios que remontam a vários períodos, tais como: Celtas, Classicismo Romano, Suevo, Visigótico, Árabe, Idade Média Portuguesa e período Manuelino.Merece especial destaque a Sé Catedral da antiga Egitânia romana, que foi a primeira Catedral Visigótica construída na Península Ibérica. Idanha-a-Velha foi sede de diocese, mais tarde transferida para a cidade da Guarda.As muralhas desta antiga cidade tinham inicialmente 700 metros de extensão.O seu pelourinho com três degraus octogonais ostenta as armas nacionais, a esfera armilar e a cruz de Cristo, remontando ao reinado de D. Manuel I.O lagar de varas, recentemente recuperado, é um testemunho da evolução das técnicas rurais de transformação dos produtos agrícolas. Na primeira sala, podem ver-se duas grandes varas de prensagem e uma caldeira; na segunda, o depósito de azeitona e o espaço de moagem.Sobre o pódio dum templo romano, encontra-se a Torre de Menagem, construída no séc. XIII.Desde o séc. XVI que a quase totalidade da actual aldeia está na posse da mesma família. Idanha-a-Velha tem actualmente cerca de oito dezenas de habitantes, sendo uma população envelhecida que se dedica à horticultura, silvicultura, agricultura e criação de animais para sua subsistência.
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