O passeio pedestre que os CAMINHEIROS MONTE DA LUA realizaram no sábado passado foi antecedido por uma viagem de comboio
que levou o grupo até à estação do Rossio.
Depois de percorrermos a Rua Augusta
fizemos uma perpendicular à esquerda para a Rua da Conceição e a primeira "capelinha" que encontrámos foi a Igreja de Santa Maria Madalena, construída por ordem de D. Afonso Henriques.
Continuando a subir passámos pelo Centro de Estudos e "Copianço" Judiciário, cujo edifício serviu de prisão quase até final do século passado
sendo designada por Limoeiro, dada a proximidade extra-muros de uma gigantesca árvore desta espécie.
Seguiu-se a igreja de Santa Luzia e o miradouro contíguo,
o bairro de Alfama e a igreja de Santo Estevão.
No Campo de Santa Clara passámos pelo Panteão Nacional, onde se encontram os túmulos contendo os restos mortais de Almeida Garrett, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro, Humberto Delgado, João de Deus, Manuel de Arriaga, Óscar Carmona, Sidónio Pais e Teófilo Braga.
A Feira da Ladra também fez parte do nosso roteiro. Esta feira popular de objectos usados tem raízes no século XIII, tendo iniciado a sua actividade no Chão da Feira, ao Castelo, passou pelo Rossio, Praça da Alegria e fixou-se no Campo de Santa Clara no ano de 1882.
Uma íngreme calçada levou-nos ao Miradouro do Monte onde desfrutámos duma soberba paisagem periférica superior a 180º. Este é um dos pontos mais elevados da cidade donde se avistam o estuário do Tejo, igreja da Graça, Castelo de S. Jorge, bairro da Mouraria, Baixa Pombalina, Ruínas do Convento do Carmo, Monsanto, Parque Eduardo VII, Avenidas Novas, Penha de França e as colinas de Lisboa.
No pequeno jardim onde se encontra este espectacular miradouro existe a capelinha de S. Gens, onde ainda hoje as grávidas procuram protecção para o parto.
Nesta "capelinha" que dá pelo nome de Zé da Mouraria deliciámo-nos com uma "oração" ao divinal bacalhau assado com grão e batatas a murro, muito bem regado com um verde tinto capaz de ressuscitar os santinhos.
acompanhada à guitarra, no bairro lisboeta onde alegadamente terá nascido o fado.
Depois de atravessarmos o Rossio,
seguimos pela Rua do Carmo
Continuámos a nossa marcha para o Largo do Carmo,
Passando pelas ruínas do Convento do Carmo
Cerca das 16h40 tomámos o comboio no Rossio para o regresso a casa
e... acabou-se a festa. Foi porreiro pá!


Depois de reunirmos o grupo em Monserrate
trepámos serra acima
visualizámos o Palácio de Monserrate semi escondido entre a floresta.
A longa subida que tínhamos iniciado deu então umas curtas tréguas,
Transposto um dos muitos obstáculos existentes no percurso,
Quando as condições do terreno exigiam lá apareceu uma mão amiga disponível para ajudar.
Depois de tanto trepar alcançámos o Tholos do Monge, onde aproveitámos para aconchegar os estômagos.
Retomada a marcha de regresso cruzámo-nos com várias camisolas coloridas envergadas por grupos de "betetistas" com quem partilhamos os tortuosos caminhos e trilhos serranos.
Já na fase descendente surgiu inesperadamente um susto: a Irene caíra, mas felizmente as suspeitas iniciais de que poderia ter torcido um pé, não se confirmaram.
continuavam a aparecer cogumelos – os corpos frutíferos de fungos, que além desempenharem um papel essencial na manutenção do ecossistema constituem também uma verdadeira iguaria na nossa ementa.
Percorrido mais um viçoso trilho
e um caminho mais amplo
alcançámos mais um dos inúmeros espelhos naturais que a Serra de Sintra encerra.
E pronto! Concluído um rejuvenescedor passeio de 13 kms, celebrámos o aniversário de uma estimada companheira com bola de bacalhau, tarte de mação, vinho espumante e licor.