domingo, 31 de janeiro de 2010
MANHÃ NA CARREGUEIRA
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
JOSÉ SARAMAGO COM O HAITI

O Grupo Leya, a Editorial Caminho e a Fundação José Saramago lançaram ontem, junto com vários parceiros, a campanha “Uma Jangada de Pedra a caminho do Haiti”, acção de solidariedade para com as vítimas do sismo no Haiti. A ajuda será dada através da venda de uma edição especial do livro A Jangada de Pedra, disponível nas livrarias portuguesas a partir da próxima sexta-feira.
Os 15 euros do valor do livro serão directamente doados, na sua totalidade, para o Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa.
No seguimento de uma ideia da Fundação José Saramago, a Leya mobilizou a sua estrutura, bem como todo um conjunto de entidades, de modo a tornar possível esta campanha, inédita em Portugal e operacionalizada em tempo recorde.
A grande disponibilidade demonstrada pelos parceiros permitiu colocar em marcha esta acção. Estão envolvidos na campanha as seguintes empresas: Agfa, Eigal, Plásticos Pando, JDC, Ibero Fibra, Torras Papel, Inapa, Gráfica 99 e Ideias com Peso.
Das entidades que aceitaram prontamente colaborar fazem também parte as livrarias e grandes superfícies que ofereceram os seus espaços para a venda do livro: Almedina, Bertrand, Sonae, Fnac, Auchan e Press Linha, bem como muitas outras das principais livrarias um pouco por todo o país serão os locais onde o livro poderá ser encontrado. Todos se disponibilizaram para trabalhar gratuitamente em prol do sucesso desta iniciativa.
As editoras de José Saramago em Espanha e na América Latina vão avançar com campanhas semelhantes nos respectivos países.
Ao empenho de todos os parceiros envolvidos, junta-se agora o desejo de que a comunidade corresponda, dirigindo-se às livrarias e adquirindo esta edição especial, sabendo que ao fazê-lo estará a realizar um donativo directo, no valor de 15 euros, para a Cruz Vermelha que, por sua vez, o aplicará no seu esforço de apoio às vítimas do sismo no Haiti.
Trata-se da primeira campanha na qual o valor total de um livro reverte na íntegra para uma causa humanitária. É também a primeira vez que editoras, papeleiras, gráficas, transportadoras e o retalho se unem neste tipo de acção.A campanha “Uma Jangada de Pedra a caminho do Haiti” prolongar-se-á até 28 de Fevereiro de 2010.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
DA REAL BARRACA AO PALÁCIO DA AJUDA

A feliz circunstância, que beneficiou os monarcas, foi o facto de se encontrarem em Belém, uma das zonas da capital cujo solo, de características basálticas, evitou o desmoronamento de muitos edifícios.
Em consequência da derrocada do Paço da Ribeira no Terreiro do Paço, os monarcas decidiram escolher como local de residência a zona de Belém-Ajuda, sendo que, apavorado com o terramoto, D. José não quis mais habitar em casas de pedra.Por isso, mandou ereger no alto da Ajuda, local de pouca actividade sísmica, um palácio de madeira e pano, a que se chamou Real Barraca ou Paço de Madeira, onde a Família Real viveu entre 1755 e 1794.
Por descuido de um criado com uma candeia, deflagrou um enorme incêndio, corria o ano de 1794, que destruiu completamente a Real Barraca e grande parte do seu valioso recheio - mobiliário, pinturas, tapeçarias, ourivesaria - é totalmente consumido pelo fogo.

Depois da proclamação da República em 1910 o Palácio da Ajuda fica encerrado, reabrindo em 1938 como Museu, reunindo importantes colecções de séc. XV.
Em dois pisos distintos deste Palácio encontram-se os apartamentos privados e as salas nobres para os dias de gala.
Hoje, tal como durante a monarquia, é utilizado pelo Estado português para cerimónias oficiais e o seu museu contem um verdadeiro e único espólio de artes decorativas com colecções que vão do séc. XV ao séc. XX
domingo, 24 de janeiro de 2010
PELAS MARGENS DE ALCABRICHEL
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