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PASSEIO EXPLOSIVO
O passeio desta manhã teve apenas 7,5 kms. de distância. Apesar de curto e suave, foi muito agradável e interessante.
Vamos então procurar revivê-lo:
Cerca das 9 horas o grupo composto por dezoito elementos reuniu-se no "Oeiras Golf Residence"
e percorreu algumas das suas artérias, contornando o "green", por sinal muito bem localizado,
pois até tem vista para o mar.
Num percurso descendente, em breve alcançámos um complexo industrial desactivado desde 1988, que a Câmara Municipal de Oeiras requalificou para um espaço de lazer e museológico,
A FÁBRICA DA PÓLVORA, em Barcarena, que dispõe dum conjunto de edifícios outrora utilizados para o fabrico de pólvora negra e uma zona de lazer arborizada, que inclui parques de merendas, café com esplanada, restaurante, viveiro de plantas, museu, parque infantil, auditório
e uma panóplia de engenhos industriais inerentes à actividade que ali se desenvolveu entre 1497 e 1988.
Através da leitura de alguns painéis informativos, houve oportunidade de conhecer alguns aspectos da história deste importante complexo
e a central eléctrica a diesel mereceu especial atenção.
Nesta visita houve quem arriscasse ser prensado
e na passagem pelo parque infantil
houve momentos de diversão.
Chegada a hora de "carregar as baterias"
fomos prendados com umas deliciosas empadinhas simpaticamente oferecidas pelo Cristóvão.
Depois de assistirmos a um "simulacro defecal", numa ex-latrina a céu aberto,
atravessámos a ribeira de Barcarena, que percorre este espaço de lazer
e seguimos em direcção ao "pátio do enxugo", onde nos meses de Verão ocorrem diversos espectáculos musicais.
Na praça do Sol, junto à esplanada do café,
existe um velho relógio que funciona em função dos humores do astro-rei.
Prosseguindo a visita,
encontrámos uma galeria com uma azenha,
conectada a uma ampla cisterna, que em tempos idos deram o seu indispensável contributo ao fabrico da pólvora.
Já no exterior do vetusto parque industrial apercebemo-nos da existência de dois artísticos painéis de azulejos que assinalam quatro séculos de laboração da fábrica
e iniciámos o caminho de regresso ao local de partida.
O único obstáculo que se deparou em todo o percurso foi a travessia da ribeira de Barcarena, que devido à inexistência de uma ponte, pôs à prova a destreza dos caminheiros.
Antes do meio dia o passeio foi dado por concluído e, sem que tivéssemos "descoberto a pólvora", contentámo-nos com a visita ao local onde ela foi manufacturada ao longo de quase cinco séculos.
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