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PASSEIO DA FRUTA
A fruta marcou uma presença quase constante no passeio pedestre que realizámos na manhã de ontem. Ao longo do percurso foram colhidos e degustados figos,
peros,
amoras silvestres,
uvas
e só as abóboras escaparam à gula dos caminheiros porque não cabiam nas mochilas.
Com o sol a brilhar e uma temperatura amena os CAMINHEIROS MONTE DA LUA partiram do Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas às 08h40
e encaminharam-se
para o cume dum outeiro, onde um conjunto de velhos moinhos de vento teimam em marcar presença.
Junto às ruínas da centenária Aldeia de Broas
os caminheiros foram aos figos, no verdadeiro sentido literal da expressão.
Seguiu-se uma descida com piso irregular
até à Ribeira da Cabrela,
em cujas frescas margens crescem abundantemente vistosas alfaces,
entre outros produtos hortícolas
e os caminheiros até se refrescaram aproveitando (involuntariamente) o sistema de rega que existia no local.
Depois dum exercício de equilíbrio sobre as pedras da ribeira,
"carregaram-se baterias"
na companhia da quietude da água ribeirinha.
No recomeço da caminhada
o Rui encontrou uma abóbora de peso
e, ali bem perto, nadavam tranquilamente graciosos patinhos.
Continuámos a nossa marcha em direcção ao Carvalhal
e constatámos que alguém teria perdido os "calcantes".
Entretanto recusámos uma oportunidade de almoço por considerarmos que o menu não era apropriado.
Deixando para trás a aldeia do Carvalhal
iniciámos uma prolongada subida.
Depois da escalada, os elementos femininos do grupo encenaram a versão portuguesa do içar da bandeira na vitória da batalha de Iwo Jima.
À entrada de Odrinhas passámos por um lavadouro público,
um chafariz
e um abrigo característicos da zona.
Cerca do meio dia estava concluída uma caminhada de aproximadamente 12 kms. e o casal Morais teve um gesto simpático daqueles a que já nos habituou. Ofereceu ao grupo deliciosas fatias de melão (este foi o passeio da fruta) acompanhadas com um vinho espumante de Lamego cuja qualidade até faz esquecer o corte no subsídio de natal.
A talhe de foice, cabe aqui fazer uma referência à excelência do traçado escolhido pelo Casal Morais e o trabalho que desenvolveram na preparação do passeio. Eles fizeram o reconhecimento do percurso, tal como têm feito em caminhadas anteriores. Humildemente, como é seu timbre, não fazem constar o "making of" (trabalho de bastidores) dos passeios. Por isso, esse seu empenho pode passar despercebido aos elementos do grupo.
O trabalho aparece feito porque alguém o fez. Obrigado Casal Morais!
Agora vamos de férias e os passeios seguem dentro de momentos...
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