skip to main |
skip to sidebar
PENHA GARCIA - Aldeias Históricas (VII)
Considerada por muitos o "presépio" da Beira, a aldeia de Penha Garcia situa-se na encosta meridional da serra com o mesmo nome, com a barragem, o vale e as azenhas aos pés e, tendo a Norte a Serra de Malcata, a Este a Serra da Gata (em Espanha), a Sul a planura interrompida pela imponente colina de Monsanto, e a oeste a Serra da Estrela.
Trata-se de uma povoação muito antiga, com povoamento neolítico, foi castro Lusitano e povoação Romana. Depois da Reconquista, D. Afonso III atribui-lhe foral e doa Penha Garcia à Ordem de Santiago para que esta efectuasse a fortificação da zona. Tal não veio a acontecer e D. Dinis retira-se dessa ordem a favor da Ordem do Templo e posteriormente, para a Ordem de Cristo. Foi couto do reino até ao séc. XVIII e sede de concelho até 6 de Novembro de 1836.
Das antigas construções restam ainda a Igreja Matriz
e o Pelourinho.
Esta aldeia em pedra desenvolve-se por ruas estreitas e becos, por pequenos pátios e escadinhas e por entre casas de pedra pode subir-se ao Castelo
de onde se avista o deslumbrante vale encaixado do rio Pônsul,
com o seu famoso conjunto de antigos moinhos.
Ambiente de grande exotismo, onde a Natureza caprichou, pondo a descoberto interessantes exemplares raros de fósseis.
As ruas labirínticas compostas por pequenas casas de xisto estão cobertas de flores.
As autoridades locais efectuaram aqui um excelente trabalho.
Recuperaram os moinhos tradicionais, que funcionam e onde se pode ficar a dormir,
marcaram caminhos por entre o curso do rio, com pequenas pontes de madeira, canteiros, mesas de quartzito para quem quiser merendar,
uma casa para mostra de fosseis (que proliferam ali) e até uma piscina natural.
Como se vê, não faltam razões para uma visita a Penha Garcia.
Sem comentários:
Enviar um comentário