sexta-feira, 4 de junho de 2010

FMI INTERVEM NOS PARTIDOS POLÍTICOS?


O ano de 2009 foi marcado por três actos eleitorais. Houve eleições para o Parlamento Europeu, Assembleia da República e autarquias.
Para tentar conquistar os votos dos eleitores, os partidos políticos empenharam-se em campanhas eleitorais e investindo com meios financeiros de que não dispunham recorreram a financiamentos da banca e fornecedores. O balanço das suas dívidas evoluiu assim:

Em 2008 o PS devia 3 349 456 euros. Em 2009 a dívida aumentou para 35 354 709 euros.
Em 2008 o PSD devia 166 242 euros. Em 2009 a dívida subiu para 29 138 611 euros.
Em 2008 o CDS-PP devia 932 700 euros. Em 2009 a dívida cresceu para 3 467 894 euros.
Em 2008 o BE devia 91 000 euros. Em 2009 a dívida ascendeu a 1 200 000 euros.

O PCP não apresentou o montante das suas dívidas. Ou será que não as tem?
Em tempo de crise económica é obra!
Para além destes gastos à tripa-forra registe-se que o Tribunal Constitucional assinalou várias irregularidades na apresentação das contas dos partidos políticos.

Ele há coisas que o Pai do Bicho não entende e por isso questiona:
Quem irá solver estas dívidas?
Será preciso gastar tanto dinheiro para obter votos?
Quem não governa bem a sua casa terá competência para gerir a coisa pública?
Terão os partidos autoridade moral para exigirem sacrifícios aos portugueses?
Onde está o sentido de responsabilidade dos dirigentes políticos?
Será que a vergonha faz parte do léxico desta gente?
O Tribunal Constitucional não deveria condenar os responsáveis dos partidos por violação da legislação em vigor?
Até quando os políticos continuarão impunes pela gestão danosa dos partidos e do país?

Perante esta situação, o Pai do Bicho espera que cada partido também elabore o seu Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). Ou será necessária a intervenção do FMI?

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