Diz a lenda que os dois corvos vigilantes que figuram nas armas de Lisboa foram os corvos que acompanharam o corpo de S. Vicente durante a viagem de Sagres a Lisboa. O corpo de S. Vicente, diácono de Saragoça, martirizado em Valência durante as perseguições de Diocleciano, no ano de 303, foi trazido para Sagres pelos moçárabes de Espanha, onde permaneceu até 1173.
D. Afonso Henriques ordenou então que os ossos do santo fossem transladados para Lisboa.
Durante muito tempo houve um verdadeiro culto dos corvos na cidade.
A Câmara Municipal tinha no Castelo de S. Jorge uma grande gaiola com corvos. Infelizmente, os bichos desapareceram há mais de dez anos e ninguém os substituiu. Atrás da Sé existiam corvos, que igualmente levaram sumiço.
Também as tabernas tinham quase sempre ao lado uma carvoaria e um corvo, invariavelmente de nome... Vicente.
Tudo isto foi desaparecendo e, qualquer dia, já não há memória deste símbolo de Lisboa. E é uma pena.
D. Afonso Henriques ordenou então que os ossos do santo fossem transladados para Lisboa.
Durante muito tempo houve um verdadeiro culto dos corvos na cidade.
A Câmara Municipal tinha no Castelo de S. Jorge uma grande gaiola com corvos. Infelizmente, os bichos desapareceram há mais de dez anos e ninguém os substituiu. Atrás da Sé existiam corvos, que igualmente levaram sumiço.
Também as tabernas tinham quase sempre ao lado uma carvoaria e um corvo, invariavelmente de nome... Vicente.
Tudo isto foi desaparecendo e, qualquer dia, já não há memória deste símbolo de Lisboa. E é uma pena.
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