O dia de ontem acordou chuvoso e por isso apenas oito caminheiros marcaram presença no habitual passeio dominical. Os ponteiros do relógio marcavam 8h30 quando a nossa marcha teve início.Abordando a encosta frente ao portão dos jardins de Monserrate, deparou-se-nos uma interessante mina de água.Um pequeno lago com nenúfares foi o cenário seguinte.Para quem caminha na serra as subidas são inevitáveis e desta vez a chuva acompanhou-nos.Um sapo deixou-se surpreender pela objectiva e até parou de saltitar para colaborar na fotogenia. Chegados perto do Penedo, lá bem do alto, divisava-se a Praia das Maçãs por entre a verdejante vegetação. Foi então que se deu conta que o amigo Jerónimo tinha voltado ao nosso convívio interrompendo uma série de sucessivas gazetas. A paisagem centrava-se agora na orla marítima desde o Cabo da Roca, passando pelo areal do Guincho, até ao Cabo Raso.Chegados à Peninha lamentou-se que a construção que se encontra no local mais elevado e que em tempos fora usada como convento, tenha as suas pedras cobertas por cimento. Junto ao antigo convento, cerca de meia dúzia de pitorescos jumentos aguardavam "um convite" para um breve passeio na serra. Um parque de merendas foi o local apropriado para o grupo "carregar baterias". Com boa disposição iniciou-se a descida para o local de partida. Com espontaneidade natural, algumas hortênsias emprestaram um bonito colorido à paisagem. A meia encosta, uma fonte com água fresca foi um justo prémio para os sedentos caminheiros. Já quase no termo da caminhada, atravessou-se no nosso caminho um enorme tanque, que se supõe servir de reservatório de água para abastecimento de helicópteros no combate a incêndios. Finalmente, quatro horas depois de termos iniciado o nosso passeio numa distância total aproximada de 15 kms., chegámos ao ponto de partida, junto ao portão dos Jardins de Monserrate, com a firme certeza de que já merecíamos almoçar.
Ala que se faz tarde!
Ala que se faz tarde!
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