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POR SERRAS DE "AL RUTA"
Arruda dos Vinhos é uma vila de origem antiga, que dista 36 kms. de Lisboa. Foi dominada pelos árabes e reconquistada pelo primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, em 1160.
Nesta região sempre existiu uma erva com um cheiro muito activo e mal cheiroso. É uma erva medicinal muito frequente nesta zona. Esta planta chama-se Arruda e durante algum tempo foi ela que deu o nome a esta região.
Assim o primeiro nome de Arruda foi ”Ruta” depois, em 711 passou a chamar-se “Al Ruta” quando os muçulmanos invadiram a Península Ibérica.
Só em 1828 veio juntar-se ao nome já existente “ Vinhos” passando a chamar-se Arruda dos Vinhos, devido à qualidade dos seus vinhos, da vinha e pela sua abundância.
No dia 25 de Abril visitámos esta simpática vila e logo que chegámos ficámos "a ver a banda passar"
Já passava das 9h00 quando, junto ao Chafariz Pombalino de 1789, foi dado início ao passeio pedestre, que se estenderia ao longo de 16 kms, percorridos em cerca de 4 horas, sob um sol e calor estival.
Lá fomos estrada fora
e para não variar, logo à saída da vila, trepámos a primeira colina.
No lado oposto abundavam extensas vinhas com excelente exposição soalheira.
A mata adensava-se
e os vinhedos teimavam em acompanhar-nos.
Pitorescos moinhos em ruínas iam salpicando a paisagem
em pacífico convívio com moinhos de nova geração.
Depois duma breve pausa junto à Capela de Sant'Ana,
os caminheiros pareciam insistir em manter-se perto da vinha na subida para o Forte da Carvalha, que faz parte integrante da 1.ª linha defensiva das Linhas de Torres.
Na fase descendente era vísivel em 1º. plano a paisagem rasgada pela A10 tendo como fundo a Central Termo-eléctrica do Carregado e o Rio Tejo.
Arruda dos Vinhos passou a estar ao nosso alcance visual
abrindo o apetite para o caldo verde com chouriço, febras, entremeada, pão, fruta, vinho, cerveja e café, que a organização pôs à disposição dos caminheiros, no recinto onde anualmente ocorre a Feira das Tasquinhas.
Depois do "banquete" demos o tempo por bem empregue numa visita a um bonito jardim, enquanto comentavamos a excelente capacidade organizativa dos trabalhadores do município, tendo em conta a forma como controlaram e saciaram mais de 500 caminheiros/"mandukeiros".
Foi um 25 de Abril muito agradável e longe de fastidiosos discursos.
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