De 7 a 29 de Junho irá decorrer na Suiça e Áustria a fase final do Europeu de Futebol de 2008 onde estará presente a chamada selecção de todos nós liderada por uma equipa técnica brasileira-lusa.
Conforme estava previsto, o seleccionador de nacionalidade brasileira Luís Filipe Scolari, responsável máximo pela selecção das quinas, anunciou no dia 12 de Maio o lote de jogadores eleitos para esta competição.
Como se costuma dizer, "em cada português há um treinador" e nem todos estarão de acordo com as escolhas do "Filipão". Uns porque simpatizam mais com determinados jogadores, outros porque gostariam de ver mais elementos dos seus clubes a representar o nosso país, ainda alguns fazem parte daqueles que estarão sempre em desacordo, etc...
Reconhecendo não possuir capacidade para discordar dos critérios adoptados pelo seleccionador nacional e consequentemente das suas opções, escuso-me a emitir opinião de índole técnica. Os jogadores foram escolhidos por quem tem competência para tal e ponto final.
Permito-me no entanto discordar que a equipa técnica tenha elementos estrangeiros na sua composição e figurem dois jogadores nascidos noutro país e naturalizados portugueses apenas por conveniência.
Em Portugal existem técnicos e jogadores em número e qualidade suficientes para representarem dignamente o nosso país e mesmo que assim não fosse, não seria desonra nenhuma se o sucesso fosse menor pelo facto de apenas recorrermos a mão-de-obra genuinamente nacional. Se quisermos ser honestos, também não será difícil reconhecer que o recurso a estrangeiros para representarem o país não constitui garantia de êxito.
É verdade que países como a França, Holanda e outros têm chamado às suas fileiras jogadores nados fora das suas fronteiras mas administrativamente naturalizados. Contudo não deveremos responder a posições éticamente condenáveis utilizando os mesmos processos.
Embora pareça absurdo, é um facto que países com maior poder económico poderão formar as suas selecções pagando chorudas compensações aos mais virtuosos jogadores do nosso planeta (que estejam dispostos a assumir a mudança de nacionalidade), para assim disporem de plantéis que lhes permitam superar a concorrência.
Conforme estava previsto, o seleccionador de nacionalidade brasileira Luís Filipe Scolari, responsável máximo pela selecção das quinas, anunciou no dia 12 de Maio o lote de jogadores eleitos para esta competição.
Como se costuma dizer, "em cada português há um treinador" e nem todos estarão de acordo com as escolhas do "Filipão". Uns porque simpatizam mais com determinados jogadores, outros porque gostariam de ver mais elementos dos seus clubes a representar o nosso país, ainda alguns fazem parte daqueles que estarão sempre em desacordo, etc...
Reconhecendo não possuir capacidade para discordar dos critérios adoptados pelo seleccionador nacional e consequentemente das suas opções, escuso-me a emitir opinião de índole técnica. Os jogadores foram escolhidos por quem tem competência para tal e ponto final.
Permito-me no entanto discordar que a equipa técnica tenha elementos estrangeiros na sua composição e figurem dois jogadores nascidos noutro país e naturalizados portugueses apenas por conveniência.
Em Portugal existem técnicos e jogadores em número e qualidade suficientes para representarem dignamente o nosso país e mesmo que assim não fosse, não seria desonra nenhuma se o sucesso fosse menor pelo facto de apenas recorrermos a mão-de-obra genuinamente nacional. Se quisermos ser honestos, também não será difícil reconhecer que o recurso a estrangeiros para representarem o país não constitui garantia de êxito.
É verdade que países como a França, Holanda e outros têm chamado às suas fileiras jogadores nados fora das suas fronteiras mas administrativamente naturalizados. Contudo não deveremos responder a posições éticamente condenáveis utilizando os mesmos processos.
Embora pareça absurdo, é um facto que países com maior poder económico poderão formar as suas selecções pagando chorudas compensações aos mais virtuosos jogadores do nosso planeta (que estejam dispostos a assumir a mudança de nacionalidade), para assim disporem de plantéis que lhes permitam superar a concorrência.
Isto fere de morte o conceito de desporto e, por incrível que pareça, é um cenário que se afigura possível se pensarmos que noutras áreas mais complexas, sejam elas políticas, sociais ou económicas haverá sempre quem pense que os fins justificam os meios.
Não adulteremos mais o conceito daquilo que deve ser a SELECÇÃO NACIONAL.
Depois de tudo isto sinto que me falta legitimidade para vos pedir que fervorosamente apoiem a nossa selecção, mas parece-me adequado que vos peça apoio para a SELECÇÃO LUSO-BRASILEIRA.
Não adulteremos mais o conceito daquilo que deve ser a SELECÇÃO NACIONAL.
Depois de tudo isto sinto que me falta legitimidade para vos pedir que fervorosamente apoiem a nossa selecção, mas parece-me adequado que vos peça apoio para a SELECÇÃO LUSO-BRASILEIRA.
1 comentário:
O problema reside, como em tudo o resto na nossa sociedade, no PODER e no DINHEIRO. Não sou um fervoroso adepto da Indústria do Futebol. Quando era miúdo gostava muito do futebol-desporto e graças ao meu pai nunca me tornei num fanático.
Recentemente assistimos ao "lavar da roupa suja" e na postura de dirigentes, ex-dirigentes, suspeitos, insuspeitos e outros comentadores sobre a suspeição do negócio-futebol. Resultado: Como não confio nessa gente não posso alimentar o "SISTEMA" e por isso não alinho em "cowboiadas" e em folclores que só permitem perpetuar este estado de coisas. Julguem-se os acusados, investiguem-se a FUNDO os clubes, sociedades anónimas desportivas, dirigentes suspeitos, fortunas de gente ligada a estas áreas e acabe-se com a corrupção no desporto, na economia e na política. Se assim se for, se calhar até passo a ir ao futebol!
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