terça-feira, 19 de agosto de 2008

ESPÍRITO OLÍMPICO


O português Nuno Vicente nadou hoje ao longo dos 34 quilómetros do Canal da Mancha que separam a costa inglesa da francesa. Metade do percurso foi feito durante a noite.
Nuno Vicente, engenheiro civil, de 29 anos, completou hoje a travessia do Canal da Mancha a nado. Uma proeza que demorou 11:36 horas (tempo não oficial), de acordo com o seu blog.
Nuno Vicente começou a travessia pelas 22:00 horas, por indicação do piloto do barco de apoio, para aproveitar as melhores condições, acabando por fazer mais de metade do percurso durante a noite.
É o terceiro português a conseguir atravessar as águas do Canal da Mancha a nado. Baptista Pereira conseguiu o feito em 1954 e Miguel Arrobas a 7 de Agosto último, relata a Lusa.
Durante a travessia, o atleta do clube de Natação de Torres Novas, acompanhado por um barco pilotado pelo britânico Ray Cooper, cruzou-se com navios de grande porte, que se mantiveram a uma "distância considerável".
À sexta hora de prova, Nuno Vicente voltou a comer, depois de ter vomitado na hora anterior, e ultrapassou a zona de tráfego intenso, com a costa francesa a 12 quilómetros, refere a agência.
Após sete horas de prova, começaram a ver-se os primeiros raios de luz e a disposição do nadador mudou. Uma hora mais tarde já se avista a costa francesa, e outra hora depois, a praia já se encontra no horizonte próximo.
Passadas 11:36 horas, Nuno Vicente atinge a sua meta com a chegada à praia, superando o desafio da Mancha.

Fonte: aeiou quiosque 18-08-2008 - (Cortesia de M.Saruga)

O verdadeiro espírito olímpico está desvirtuado quando vemos participar nos respectivos Jogos, profissionais pagos a peso de ouro como são os casos de Ronaldinho Gaúcho, o tenista Nadal, o nadador Michael Phelps, entre muitos outros, ou atletas que recebem todo o tipo de apoios incluindo bolsas pecuniárias de montante elevado concedidas a atletas de alta competição.
O verdadeiro espírito olímpico não é ganhar medalhas, mas superar seus próprios limites.
A façanha de Nuno Vicente fica para a História não só pelo elevado grau de dificuldade que esta prova acarreta, mas também por se enquadrar no
"VERDADEIRO ESPÍRITO OLÍMPICO"

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