Uma grande parte da actividade económica do país paralisa no mês de Agosto. É assim há muitos anos e parece que a tradição teima em manter-se.
Passei a manhã de hoje em Lisboa e chegada a hora de almoço procurei um restaurante que satisfizesse a minha necessidade estomacal.
Em Agosto esta procura não é tarefa fácil porque a restauração não se revela indiferente à tradição e uma parte significativa dos seus profissionais decide "ir a banhos", encerrando os comedouros a quem deles necessita.
Depois de vaguear por várias ruas da capital constatando que, de restaurantes só restavam portas fechadas com um papel branco de formato rectangular afixado anunciando o encerramento por motivo de férias, lembrei-me de me dirigir a um velho restaurante que já não visitava há cerca de 20 anos. Encontrei as portas franqueadas numas instalações remodeladas, mais espaçosas e acolhedoras, apresentando um cardápio de pratos variados, onde pontificam os grelhados de peixe e carne. Mas os menus que mais agradaram à vista (os olhos também comem) e ao paladar foram a espetada de javali, polvo à lagareiro e cataplana de cação.
A qualidade da confecção é excelente e a quantidade fornecida é tal que qualquer ser normal tem dificuldade em devorar uma dose numa só refeição. Ora, todos sabemos que a desculpa de levar os "restinhos para o cão" já não colhe e sendo fácil entender que a vida está difícil, ninguém tem que se sentir envergonhado em pedir que lhe ponham as sobras numa embalagem para mais tarde saborear em casa.
O serviço apresentado é discreto e eficiente, o vinho da casa bebe-se muito bem e o preço médio ronda os 12,5 euros.
Francamente gostei e recomendo este restaurante localizado entre a Alameda D. Afonso Henriques e as Olaias.
Passei a manhã de hoje em Lisboa e chegada a hora de almoço procurei um restaurante que satisfizesse a minha necessidade estomacal.
Em Agosto esta procura não é tarefa fácil porque a restauração não se revela indiferente à tradição e uma parte significativa dos seus profissionais decide "ir a banhos", encerrando os comedouros a quem deles necessita.
Depois de vaguear por várias ruas da capital constatando que, de restaurantes só restavam portas fechadas com um papel branco de formato rectangular afixado anunciando o encerramento por motivo de férias, lembrei-me de me dirigir a um velho restaurante que já não visitava há cerca de 20 anos. Encontrei as portas franqueadas numas instalações remodeladas, mais espaçosas e acolhedoras, apresentando um cardápio de pratos variados, onde pontificam os grelhados de peixe e carne. Mas os menus que mais agradaram à vista (os olhos também comem) e ao paladar foram a espetada de javali, polvo à lagareiro e cataplana de cação.
A qualidade da confecção é excelente e a quantidade fornecida é tal que qualquer ser normal tem dificuldade em devorar uma dose numa só refeição. Ora, todos sabemos que a desculpa de levar os "restinhos para o cão" já não colhe e sendo fácil entender que a vida está difícil, ninguém tem que se sentir envergonhado em pedir que lhe ponham as sobras numa embalagem para mais tarde saborear em casa.
O serviço apresentado é discreto e eficiente, o vinho da casa bebe-se muito bem e o preço médio ronda os 12,5 euros.
Francamente gostei e recomendo este restaurante localizado entre a Alameda D. Afonso Henriques e as Olaias.
Identificação e localização:
Pato Bravo-Actividades Hoteleiras Lda.
R. Barão Sabrosa 246-Lj
Lisboa 1900-095
Tel: 218481117
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