Na passada quarta-feira, durante o congresso que marcou o 10º aniversário da Associação das Empresas Familiares, Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, S.A., garantiu que a empresa que dirige tem um compromisso de não despedir nenhum dos seus 25 mil empregados «se a crise chegar ao pior».
«Temos um compromisso de não excluir ninguém. Temos folga financeira para aguentar um mau ano. Mas podemos vir a cortar subsídios e investimentos.
«Não faremos despedimentos senão numa altura em que foi tudo, foram-se os anéis. Cortar nos investimentos sim, não estar dependente do crédito bancário, reduzir os salários dos quadros primeiro e, numa segunda fase, se isto não der, fazer um acordo com os trabalhadores para reduzir os salários», «se alguém for falar com os trabalhadores e lhes disser que a empresa está nesta situação e precisa de reduzir salários para se manter, as pessoas preferem uma redução de salário a irem para o desemprego», acrescentou.
Aqui está um bom exemplo que deveria ser seguido por outros empresários. Não é só a Jerónimo Martins, S. A. que tem reservas acumuladas. Há outras empresas que, com o indispensável contributo dos trabalhadores, conseguiram nos últimos anos gerar resultados positivos que transferiram para reservas, mas recusam utilizá-las e optam pela solução mais fácil para enfrentarem a crise despedindo trabalhadores.
Uma das funções das empresas é, sem dúvida, a criação de riqueza. Há no entanto uma outra função que a direcção da Jerónimo Martins, S.A. tem presente, enquanto outros empresários parecem lamentavelmente esquecer. É a FUNÇÃO SOCIAL.
O "Pai do Bicho" tira o chapéu à política seguida pela Jerónimo Martins, S.A..
«Temos um compromisso de não excluir ninguém. Temos folga financeira para aguentar um mau ano. Mas podemos vir a cortar subsídios e investimentos.
«Não faremos despedimentos senão numa altura em que foi tudo, foram-se os anéis. Cortar nos investimentos sim, não estar dependente do crédito bancário, reduzir os salários dos quadros primeiro e, numa segunda fase, se isto não der, fazer um acordo com os trabalhadores para reduzir os salários», «se alguém for falar com os trabalhadores e lhes disser que a empresa está nesta situação e precisa de reduzir salários para se manter, as pessoas preferem uma redução de salário a irem para o desemprego», acrescentou.
Aqui está um bom exemplo que deveria ser seguido por outros empresários. Não é só a Jerónimo Martins, S. A. que tem reservas acumuladas. Há outras empresas que, com o indispensável contributo dos trabalhadores, conseguiram nos últimos anos gerar resultados positivos que transferiram para reservas, mas recusam utilizá-las e optam pela solução mais fácil para enfrentarem a crise despedindo trabalhadores.
Uma das funções das empresas é, sem dúvida, a criação de riqueza. Há no entanto uma outra função que a direcção da Jerónimo Martins, S.A. tem presente, enquanto outros empresários parecem lamentavelmente esquecer. É a FUNÇÃO SOCIAL.
O "Pai do Bicho" tira o chapéu à política seguida pela Jerónimo Martins, S.A..
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