No dia consagrado ao trabalhador, 19 caminheiros bem dispostos decidiram aproveitar o feriado para passearem entre a serra e o mar.A partida foi dada pouco depois das 9h00 junto à Capela da Malveira da Serra.
O Pedro Dias estreou-se nestas andanças no dia em que a Carla Leão e a Paula Gameiro nos presentearam com o regresso aos nossos passeios.
Depois de Deixarmos a Malveira da Serra seguimos por um serpenteado caminho de bom piso, ladeado por vegetação rasteira.
No caminho eram também visíveis várias piteiras, que se podem definir como plantas oriundas do México, de folhas carnudas com picos, que esporadicamente frutificam figos. 
Para trás ficava a serra e já se sentia a atracção do mar.
As falésias adormecidas suportavam na sua altivez a violência das ondas.
O mar continuava a deliciar os caminheiros.
No prosseguimento da caminhada o grupo penetrou no carrascal.
O efeito dos carrascos fez-se sentir nas pernas menos protegidas e o camarada Marçal fui um dos que ficou com "os cromados riscados".
Finalmente alcançámos um marco geodésico que ficou completamente coberto por alguns elementos do grupo, que naquele local quiseram demonstrar a sua fotogenia.
A descoberta de luxuosas mansões em locais recônditos não deixaram de surpreender os participantes neste passeio.
Num trilho mais escorregadio nem todos saíram ilesos.
O caminho das pedras apesar de duro foi divertido.
Entretanto a Peninha, que nos vigiava desde o início desta odisseia, continuava a seguir os nossos passos.
Uma ribeira, não muito larga, mas com o leito um pouco profundo teve que ser atravessada e alguns escolheram maneiras pouco ortodoxas para o conseguirem.
O espírito de entreajuda esteve sempre presente quando os acidentes no percurso assim o exigiam. 
Percorridos 12 kms. aproximadamente em 3 horas, com o brilho do astro-rei sempre presente, concluímos mais uma agradável manhã, prontos para a próxima. 
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