domingo, 17 de maio de 2009

SAMARRA DAS LAMPAS

Com início junto à Igreja de S. João das Lampas realizou-se hoje um passeio pedestre com a duração aproximada de três horas e meia, para uma distância de mais ou menos 15 kms.Os primeiros passos foram dados num amplo caminho de piso regular em transição para o campo.Seguiu-se uma calçada romana que provocou alguns protestos por parte das solas dos "calcantes". Uma plantação de alfaces faz-nos pensar que estamos a regressar ao tempo em que a lavoura ocupava parte substancial dos terrenos cultiváveis.Não muito longe, o Palácio da Pena, era visível na sua posição altaneira em pleno Monte da Lua. A praia da Samarra foi alcançada e a sua beleza selvagem não passou despercebida aos caminhantes do nosso grupo.Uma azenha completa o cenário pitoresco desta encantadora praia.Houve até quem arriscasse um banho forçado. Numa demonstração de alegria, o grupo deixou-se fotografar com as costas viradas ao oceano. Foi também este o local escolhido para a habitual paragem técnica.Com os estômagos mais confortados, afastámo-nos da praia através duma subida tão estreita quanto íngreme, a requerer alguma atenção para evitar deslizes que poderiam ser fatais.Ao fundo da encosta que trepámos a água da ribeira parecia pouco interessada em caminhar para o mar.Seguiu-se um curto caminho entre um caniçal. No alto da falésia a agricultura teima em não se incompatibilizar com a proximidade do mar.A caminhante Irene quis comemorar à sua maneira o primeiro cinquentenário da inauguração do monumento a Cristo Rei. Definitivamente o mar ficou para trás.
A presença de moinhos prova a sua resistência à acção destruidora do tempo.Finalmente o nosso grupo composto por uma dúzia de elementos chegou a S. João das Lampas, dando graças a S. Pedro pela temperatura amena e céu limpo com que brindou o nosso passeio matinal.

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