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O PORCO DE NAFARROS
De acordo com a previsão meteorológica, a manhã de domingo apresentou-se solarenga e com temperatura amena. Ao chegarmos a Nafarros já a nossa vítima estava a ser preparada para nos dar as boas vindas
quando regressássemos do nosso passeio matinal.
Uma nespereira carregada de frutos parecia anunciar a estação Primaveril que prepara a sua visita para a próxima semana.
Passando por um lavadouro público em bom estado de conservação,
penetrámos num denso pinhal.
Deu-se então um acidente. O Marçal "malhou" e necessitou da intervenção da dedicada fisioterapeuta do grupo, a Eugénia, cujas mãos milagrosas debelaram a lesão muscular do nosso habitual companheiro, permitindo-lhe que concluísse a caminhada.
Enquanto decorria o trabalho de fisio-terapia, alguns companheiros aguardavam com alguma ansiedade que o esforço da Eugénia fosse bem sucedido.
Passada esta fase, a caminhada prosseguiu
e em breves instantes alcançámos o areal da Praia das Maçãs,
onde junto à ribeira com o mesmo nome saciámos o apetite.
Ainda na Praia das Maçãs, mas já no regresso, cruzámo-nos com a ermida da Villa Guida, mandada erigir em 1890 pelo autor do Hino Nacional, Alfredo Keil.
Depois de passarmos junto às arribas instáveis que se situam entre as Azenhas do Mar e a Praia das Maçãs,
deparou-se-nos uma curiosa construção, com semelhanças a uma fortificação.
A marcha continuou em direcção a Janas,
onde entre muros duma moradia foi possível apreciar uma planta sui-generis.
Após atravessarmos uma parte do Pinhal de Nazaré,
chegámos a Nafarros, após cerca de 14 kms. de marcha e constatámos que o bácoro que ao princípio da manhã se encontrava intacto, estava então desprovido de carnes.
Pudera, as travessas que estavam sobre as mesas já continham deliciosas febras.
O ambiente da sala estava excelente com os "mastigantes" muito concentrados na sua missão.
A sopa de pedra com um "toque" de coentros estava soberba
e o doce oferecido pela Filomena apresentou-se divinal.
Antes de abandonarmos Nafarros ainda fomos brindados com o rabo e as orelhas do porco, fazendo lembrar um ritual das lides tauromáquicas.
Foi uma manhã muito agradável e, é de inteira justiça salientar a importância que o Luís Morais teve no "programa de hoje" e também o acolhimento simpático que nos foi dispensado, mais uma vez, pela gente de Nafarros.
1 comentário:
Amigo Zé,
O teu blog devia ter mais seguidores, pois, além de descreveres as tuas saudáveis passeatas de fim-de-semana com esse grupo de teus amigos, que deve ser maravilhoso, mostra-nos fragmentos de um Portugal que eu, e, concerteza, muitos de nós não conhecemos.Além disso, as tuas dissertações pela política, pela história, pela arte, e muitas outras coisas de interesse público que me apraz registar,também têm muito interesse.Parabéns, meu amigo e continua, pois o saber não ocupa lugar.
Um abração
Páscoa.
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