domingo, 7 de março de 2010

VESTÍGIOS ROMANOS NA CATRIBANA

O passeio da manhã de domingo ficou marcado pela presença de vestígios da passagem dos Romanos pela região sintrense.Encontrámos estradas tipicamente alisadas, com grandes pedras e bermas delineadas. Faziam parte de uma rede de comunicações originária da Península Itálica que ligava Roma ao seu império em expansão. A grande extensão da cobertura oferecida pelas estradas romanas deu origem ao ditado popular que diz que "todas as estradas vão dar a Roma" ("todas os caminhos levam a Roma").Passámos também pela Ponte de Catribana, sobre a Ribeira da Samarra, que se situa próxima da aldeia de Catribana, na freguesia de São João das Lampas, concelho de Sintra. Esta Ponte é composta por um único arco e parapeito, e terá sofrido diversos restauros e algumas alterações ao longo dos séculos.Junto a esta ponte existe uma interessante e vistosa cascata formada por enormes lajes, sobre as quais corre um abundante caudal de límpidas águas, que foram alimentadas pela intensa pluviosidade deste Inverno.Vamos então ao passeio que começou cerca das 09h00 junto ao fontanário da Tojeira.Ainda dentro desta simpática aldeia tivemos um inesperado encontro com um compenetrado empregado de mesa.Depois de descermos por uma estrada Romana de piso muito irregular,chegámos junto às cascatas da Ribeira da Samarra, onde nos detivemos durante o tempo necessário para desfrutarmos da beleza e tranquilidade que o local proporcionava.Seguiu-se uma curta subida,que nos levou a uma cota donde se avistava o mar e, quanto a mar "ficámos conversados" pois não foi possível chegar à Praia da Samarra porque o nível das águas da ribeira com o mesmo nome estava demasiado elevado, bloqueando o acesso à praia conforme estava planeado.Chegados à povoação de Cortesia apreciámos um artístico mural que indica a direcção de uma oficina.Foi este o local escolhidopara degustarmos pão com chouriço, ainda quentinhoe deliciosos bolinhos de limão que a Zé confeccionou e que amavelmente pôs à disposição de todos os caminheiros.Retomando a marcha, foi por vezes possível contornar os lamacentos caminhos,optando em alternativa por atravessar campos cultivados e baldios.Após cerca de 13 kms. de caminhada e com o relógio a marcar meio dia e meia hora, chegámos à Fonte dos Coxos, (segundo um habitante local, foi mandada construir por um coxo), numa manhã em que esteve bem presente a amizade que S. Pedro nutre pelo grupo.

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