Entre as várias igrejas existentes em Penamacor é a Igreja da Misericórdia, construída no século XVI, com um belo portal manuelino encimado por esferas armilares, que constitui o principal orgulho da vila.
A Domus Municipalis, tem uma porta de entrada para o cimo de vila, é contígua ao conjunto de muralhas, que se encontram em razoável estado de conservação. Na fachada voltada para as cercanias, podem ver-se duas harmoniosas janelas e entre elas o brasão de armas de Penamacor, com as esferas de D. Manuel I.Encostada à muralha medieval existe uma torre, cuja construção remonta, provavelmente ao início do séc. XIV.
As actuais ameias e campanário são fruto da reconstrução operada em meados do séc. XX para receber o novo relógio carrilhão instalado em 1956, em substituição do velho relógio que já vinha do séc. XIX.
Junto à antiga porta de entrada da Cidadela, do lado exterior à cerca, pode ver-se um pelourinho num espaço que foi inicialmente Praça Pública, onde se efectuavam todo tipo de vendas, sendo mais tarde, convertido em cemitério, que foi extinto em 1857.
A torre de menagem, que foi recuperada e restaurada é tudo o que resta da alcáçova de um dos mais poderosos castelos da Beira.
Nas suas tranquilas ruas podem ver-se casas típicas da região, construídas em pedra.
O artesanato local inclui bordados e rendas pregadas em linho e mantas de trapos tecidas no tear.
Quanto à gastronomia, destacam-se os pratos de caça, como uma deliciosa receita de coelho bravo.


Penamacor é também sede da Reserva Natural da Serra da Malcata, que abriga espécies como o lobo e a lontra numa área selvagem e densamente arborizada de cerca de 20 quilómetros quadrados, mas é sobretudo conhecida por ser um dos últimos refúgios do quase extinto lince ibérico.

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