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ALHANDRA E SERRA DE Á-DO-FORMOSO
A visão que tinha sobre Alhandra não era de todo agradável, pois só me ocorria a Cimpor e um conjunto de fábricas... No passado domingo mudei de ideias quando me juntei a cerca de centena e meia de caminheiros, no jardim da Praça Soeiro Pereira Gomes, junto à Sociedade Euterpe Alhandrense, naquela vila ribatejana.
Neste jardim, entre o coreto e várias estatuetas, pode ser apreciada uma pequena traineira, que simboliza a actividade piscatória desta pequena vila.
Pouco passava das nove horas quando iniciámos a nossa caminhada através de um passeio ribeirinho,
onde não foram esquecidas instalações sanitárias para canídeos,
bancos e mesas sob um alpendre,
um mini circuito de manutenção
e até um forno comunitário.
Percorridos cerca de dois quilómetros desse agradável corredor junto ao rio, chegámos a Vila Franca de Xira, tendo em fundo a ponte Marechal Carmona.
Pela frente, a fazer lembrar os repuxos existentes no Parque das Nações, um belo efeito de água parece refrescar a famosa praça de touros ribatejana.
Deixando o Tejo para trás e depois de atravessarmos a via férrea e a A1, iniciou-se a escalada da Serra de Á-do-Formoso.
Em Á-dos-Loucos a paisagem era soberba.
Chegados a São João dos Montes, foi junto ao pelourinho que se fez a habitual pausa para abastecimento,
havendo ainda tempo para apreciar a igreja local,
o seu altar
e um antigo relógio de sol existente na parede virada a sul.
Após uma pequena descida, atravessámos a localidade de Sub-Serra, onde existe uma quinta que embora não tenha sido possível visitar, se sabe possuir um polidesportivo, uma vinha, um jardim, um pombal, um palácio e uma piscina.
Voltámos a subir a serra para uma zona onde existiu um conjunto de fortificações que faziam parte integrante das famosas Linhas de Torres, que se destinavam a defender a cidade de Lisboa das invasões francesas ocorridas no início do séc. XIX.
Lá do alto, a paisagem continuava a lavar a vista
e, junto a um parque de merendas,
parámos num miradouro, que no centro tem um monumento às Linhas de Torres, constituído por um pilar em pedra suportando a estátua de Hércules.
Já na descida, a cimenteira Cimpor passou a fazer parte da paisagem,
até que avistámos Alhandra e a sua igreja matriz, onde chegámos após treze quilómetros de caminhada, percorridos em cerca de três horas e meia.
2 comentários:
Estou neste momento a tentar concentrar-me no historial da Capela de S.José, em subserra, e deparo-me com uma ausência total de conhecimento. Não se sabe se foi Diogo da Veiga que edificou a capela,que está junto ao Clube Recreativo de Subserra, ou a capela do Interior da Quinta. Alguém pode ajudar-me? A Capela a que me refiro serviu de estábulo e celeiro, há um século. Está completamente degradada e num abandono quase total até há dois meses atrás. Podem ajudar-me?
Agradeço desde já.
A Capela que foi edificada por D. Diogo da Veiga foi precisamente a Capela da Quinta da Subserra. Cumprimentos
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