domingo, 27 de julho de 2008

INCLUSÃO "SUBSIDIAL"

Para que um casamento se realize tem que haver consenso e consentimento das partes. Se uma das partes não estiver interessada, não haverá casamento.
A inclusão social, tal como o casamento, só poderá concretizar-se se os excluídos e a sociedade comungarem do mesmo interesse e se envidarem esforços tendentes a atingir o objectivo.
O recente caso dos ciganos residentes na Quinta da Fonte tem merecido a atenção dos portugueses pelos problemas que a sua integração têm levantado.
Quando a sociedade pretende integrar uma minoria étnica oferecendo aos seus membros dignas habitações com rendas inferiores a cinco euros, lhes atribui mensalmente rendimentos sem qualquer contrapartida de prestação de serviços, lhes faculta o livre e gratuito acesso a serviços de saúde, segurança, educação, etc. tudo isto pago com o dinheiro dos contribuintes e da outra parte se constatam o desprezo por qualquer compromisso, dispensa de procurar trabalho, ausência de responsabilidade, práticas criminosas de tráfico de armas e droga, sentimento de impunidade e uso de técnicas de vitimização desajustadas às situações... A inclusão social não é possível.
Não é justo que os cidadãos cumpridores sejam involuntariamente o sustentáculo desta tentativa de inclusão social promovida (mal ou bem) pelo Estado, se a maioria dos elementos que compõem esta minoria étnica não faz o mínimo esforço pela sua integração.
É também injusto que se atribuam direitos a quem não cumpre os seus deveres.
É tempo das autoridades competentes reverem a política de atribuição de subsídios, sem tabus e sem receio de reacções demagogas de pessoas ou instituições que oportunistamente teimam em defender aquilo que a sociedade condena.
OS CIDADÃOS HONESTOS E O PAÍS AGRADECEM

1 comentário:

Jaime Pereira disse...

Tal como todos os outros problemas sociais este apenas pode ser resolvido numa sociedade justa.
Lembram-se de algum caso similar ter acontecido no PREC? Pois...
A sociedade da bagunçada e dos marginais é esta em que vivemos.
Graças aos "porta-bandeiras" tipo Paulo Portas e aos liberais do governo vivemos em insegurança e com injustiça.
Afinal o capitalismo vive deste tipo de coisas.
Posto isto não posso tomar partido contra os grupos étnicos em questão nem apoiar medidas populistas e demagógicas que são pretensamente "inclusivas".
Acredito que este e outros problemas sociais que nos afligem serão resolvidos quando esta sociedade podre e caduca cair!