segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E.U.A. - ELEIÇÕES

Terça feira é dia de eleições nos "States" e embora o "Pai do Bicho" tenha o defeito ou a qualidade de não simpatizar com a actual Administração, que pretende governar o mundo a partir de Washington, não pode deixar de aflorar este importante assunto, que tem constituido tema de destaque obrigatório na imprensa.
A decisão dos eleitores americanos irá ditar, em parte, a forma como iremos viver nos próximos anos, tal é a influência que os E.U.A. exercem na política mundial. Se os norte americanos condicionam a vida politica e económica dos restantes países, porque razão estas eleições não são abertas à população dos cinco continentes? Esta ideia lançada há algum tempo por alguém que não consigo recordar, não é partilhada pelo "Pai do Bicho", que prefere não ter que votar nas eleições dos E.U.A., mas que os Estados mantenham a sua soberania não aceitando incondicionalmente a protecção do "guarda chuva americano" ou de qualquer outra potência.
Actualmente a dependência entre países é inevitável, o mundo globalizou-se e temos que conviver com isso, o que só por si não é grave.
Porém, vivermos subordinados a uma potência não parece muito recomendável, pois entre outros inconvenientes, estaremos mais expostos às loucuras que o seu Presidente entenda cometer, alegadamente em nome da paz e outros estimáveis valores que apenas utiliza para enganar os incautos e atingir objectivos camuflados de valor duvidoso, que servem apenas a oligarquia onde se integra.
Se por um lado devemos estar reconhecidos aos americanos por terem auxiliado a Europa na luta contra o nazismo, por outro, não deixa de ser verdade que "eles" se arvoram em donos do mundo e defensores da paz, quando na realidade grande parte das guerras que assolaram o planeta nos últimos anos tiveram a mãozinha do "Tio Sam".
Seja qual for o desfecho destas eleições, ganhe o democrata Barack Obama ou o republicano McCain, nada ficará como dantes porque aquele que sair vencedor terá de romper com as políticas económica e de defesa implementadas pela Administração Bush, que parecem ser a causa recente da actual crise. Não vale sequer a pena esmiuçar os programas eleitorais dos concorrentes para optar pelo democrata ou pelo republicano, porque é normal que após o escrutínio eleitoral os programas sejam "enviados para as urtigas". Não obstante, o "Pai do Bicho" tem a sua preferência que se fundamenta essencialmente na rejeição daquele que pertence às fileiras do partido que elegeu G. W. Bush, para além de preferir (como mal menor) a prática política dos democratas. Só isto!
Vamos então aguardar que desta vez não fiquem dúvidas sobre o escrutínio dos votos numa "Flórida qualquer" e se possível, que ganhe Barack Obama
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