Finalmente os E.U.A.têm um novo Presidente que substituiu o famigerado George W. Bush, que esbanjou milhares de milhões de dólares herdados do seu antecessor, que durante a sua governação aumentou o número de pobres, que desperdiçou o capital de confiança que até então os europeus depositavam nos E.U.A. e que gerou uma guerra de consequências catastróficas com final imprevisto. A sua governação permitiu ainda uma crise económica e financeira que se transmitiu à Europa. Bye, bye, Bush!
Dois milhões assistiram à cerimónia de posse de Barack Obama, numa mancha humana que se estendeu ao longo de 2 kms. no parque frontal ao Capitólio. Para avaliarmos melhor a dimensão dos assistentes poderemos equiparar este número à população residente na área metropolitana de Lisboa. Impressionante!
A anteceder a tomada de posse, Aretha Franklin com todo o seu peso, simbolicamente e literalmente falando, cantou o hino nacional. Foi um momento com grande carga emocional.
Obama prestou juramento com a mão direita sobre a Bíblia usada por Abraham Lincoln em 1861, seguindo-se alguns disparos de salvas por várias peças de artilharia.
Barack Obama iniciou então um discurso de apenas 18 minutos pautados pela prudência. Fez o diagnóstico das "doenças" que afectam a nação, salientando que a crise económica actual se deve à avidez e irresponsabilidade de alguns; identificou o papel dos E.U.A. no mundo e desafiou os americanos a enfrentar o desafio de refazer a América.
Barack Obama é advogado e usa bem a palavra. Mantendo a coerência relativamente ao discurso utilizado durante a campanha eleitoral, transmitiu uma ideia de humildade e fez apelos à reconciliação nacional, à fé, ao trabalho, às virtudes tradicionais, à responsabilidade e a uma atitude optimista.
O Presidente empossado prometeu resolver o problema da dependência do petróleo, apostando nas energias renováveis, contribuindo para a resolução da ameaça do aquecimento global. Disse que iria vigiar o mercado, retomar valores antigos como a justiça, lealdade e patriotismo. Prometeu ainda respeitar a diversidade cultural, deixar o Iraque ao seu povo, tentar encontrar interesses comuns com o mundo muçulmano, através do diálogo, em busca da paz e não esqueceu a promessa de auxilio aos povos mais pobres.
Muitos dirão que este discurso poderia ter sido proferido por qualquer outro Presidente, até por um republicano.Talvez. Contudo, o "Pai do Bicho" quer acreditar que, se a prática da governação de Barack Obama confirmar os princípios enunciados no seu discurso, poderemos todos congratular-nos porque algo no mundo começa a melhorar.
Aguardemos.
Dois milhões assistiram à cerimónia de posse de Barack Obama, numa mancha humana que se estendeu ao longo de 2 kms. no parque frontal ao Capitólio. Para avaliarmos melhor a dimensão dos assistentes poderemos equiparar este número à população residente na área metropolitana de Lisboa. Impressionante!
A anteceder a tomada de posse, Aretha Franklin com todo o seu peso, simbolicamente e literalmente falando, cantou o hino nacional. Foi um momento com grande carga emocional.
Obama prestou juramento com a mão direita sobre a Bíblia usada por Abraham Lincoln em 1861, seguindo-se alguns disparos de salvas por várias peças de artilharia.
Barack Obama iniciou então um discurso de apenas 18 minutos pautados pela prudência. Fez o diagnóstico das "doenças" que afectam a nação, salientando que a crise económica actual se deve à avidez e irresponsabilidade de alguns; identificou o papel dos E.U.A. no mundo e desafiou os americanos a enfrentar o desafio de refazer a América.
Barack Obama é advogado e usa bem a palavra. Mantendo a coerência relativamente ao discurso utilizado durante a campanha eleitoral, transmitiu uma ideia de humildade e fez apelos à reconciliação nacional, à fé, ao trabalho, às virtudes tradicionais, à responsabilidade e a uma atitude optimista.
O Presidente empossado prometeu resolver o problema da dependência do petróleo, apostando nas energias renováveis, contribuindo para a resolução da ameaça do aquecimento global. Disse que iria vigiar o mercado, retomar valores antigos como a justiça, lealdade e patriotismo. Prometeu ainda respeitar a diversidade cultural, deixar o Iraque ao seu povo, tentar encontrar interesses comuns com o mundo muçulmano, através do diálogo, em busca da paz e não esqueceu a promessa de auxilio aos povos mais pobres.
Muitos dirão que este discurso poderia ter sido proferido por qualquer outro Presidente, até por um republicano.Talvez. Contudo, o "Pai do Bicho" quer acreditar que, se a prática da governação de Barack Obama confirmar os princípios enunciados no seu discurso, poderemos todos congratular-nos porque algo no mundo começa a melhorar.
Aguardemos.
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