terça-feira, 6 de janeiro de 2009

TERREIRO DAS OBRAS

Tiveram hoje início as obras para a instalação de condutas de esgotos que vão ocupar dois terços da Praça do Terreiro do Paço durante um ano.
O conteúdo desta notícia parece não merecer qualquer crítica. Porém, o "Pai do Bicho" encontra factos censuráveis, porque se recorda que este local esteve transformado em estaleiro durante onze anos e, só no dia 12 do passado mês de Dezembro foi restituído à cidade com a dignidade da verdadeira "sala de visitas" da capital.
Todos sabemos que a crise chegou e se instalou, mas caramba!...
Que crise é esta que não permite que o Terreiro do Paço tenha a "cara lavada" por mais de 25 dias?
Que crise é esta em que se tapam buracos para voltar a abri-los volvidas menos de quatro semanas?
Que crise é esta em que as entidades (in)competentes não se articulam no sentido do aproveitamento de sinergias?
Que crise é esta em que se continua a enterrar dinheiro em buracos que ora se fecham, ora se abrem?
Será esta uma forma de combate ao desemprego?
António Costa já declinou qualquer responsabilidade neste caso, lamentando até o sucedido(!?).
Reconhecendo a importância de que se revestem as obras que hoje se iniciam - trata-se de despoluir o rio Tejo - o "Pai do Bicho" faz votos que a sua execução seja breve, sem derrapagens e o Terreiro do Paço seja devolvido com toda a sua dignidade à cidade e aos lisboetas.

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