Surgiram então telefonemas e mensagens de alguns caminheiros, a dar conta da sua indisponibilidade para participar no passeio desta manhã, pelas respeitáveis razões que estavam à vista de todos. Não obstante a adversidade imposta pela meteorologia, a maioria dos elementos que inscreveram o seu nome nos registos da organização da caminhada, decidiu teimosamente arriscar e compareceu no local aprazado.
Em breves instantes chegámos à Praça de Toiros de Alcochete, onde nos aguardava um autocarro da edilidade local e que nos transportou para uma das entradas do Monte de Pancas.
Iniciámos então a nossa caminhada cerca das 09h40, através de um extenso caminho de terra com cerca de 3 ou 4 metros de largura, no meio de magníficos montados do Tejo, que se desenvolvem sobre as areias das charnecas.
Avistámos ainda algumas espécies bovinas e alguns equídeos a desfrutar do calmo ambiente que se vive naquelas paragens.
Já no final do sapal e num ponto sobrelevado, passámos entre um conjunto de casas rurais em ruínas e uma rudimentar ponte que permitiu que alcançássemos uma velha estrada que nos colocou de novo em Alcochete.
Esta reportagem não pode finalizar sem realçar a simpatia e espírito divertido dos alcochetenses que nos acompanharam. Com eles aprendemos que se pode definir "contrário" como "pôr a gaiola no canário".
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