João Bernardo Vieira, conhecido por Nino ou Nino Vieira, electricista de formação, é o exemplo mais marcante do guerrilheiro que se transformou em lenda viva.
Nasceu em Bissau, em 1939, e pertenceu ao primeiro grupo de militantes do PAIGC que frequentou a Academia Militar de Pequim, na China, logo em 1960.
No regresso à Guiné dedicou-se à organização militar da guerrilha no Sul do território. Em 1964, Nino era já, com apenas 25 anos, o comandante militar da zona sul. Será quase sempre no Sul que Nino actuará, transformando esta zona, num dos mais duros, senão o mais duro, de todos os teatros de operações em que as forças portuguesas estiveram empenhadas.
Além da indesmentível coragem, Nino teve também pelo seu lado a sorte que faz os heróis sobreviverem, e foi essa sorte que lhe permitiu escapar por várias vezes a emboscadas montadas pelas forças portuguesas.
Embora se tenha dedicado principalmente à actividade militar, como comandante de unidades de guerrilheiros, Nino Vieira ocupou os mais altos cargos na estrutura do PAIGC, sendo membro eleito do bureau político do seu Comité Central desde 1964, vice-presidente do Conselho de Guerra presidido por Amílcar Cabral em 1965, acumulando com o comando da Frente Sul, e ainda comandante militar de operações, a nível nacional, a partir de 1970. Em 1973, foi eleito deputado e, posteriormente, presidente da Assembleia Nacional Popular, que proclamou a República da Guiné-Bissau, em 24 de Setembro de 1973.
Em 1980, as condições económicas na Guiné deterioraram-se significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de Novembro do mesmo ano, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral através dum golpe militar sem derramamento de sangue. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil. Em Setembro de 1994 tornou-se o primeiro presidente da Guiné Bissau eleito democraticamente.
Na sequência de uma guerra civil em território guineense foi deposto em 1999 por um movimento de rebeldes liderado por Ansumane Mané e refugiou-se em Portugal.
Em Abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau e mais tarde anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005. Apesar de muitos considerarem Vieira inelegível por causa de processos contra ele e porque vinha do exílio, a Suprema Corte decidiu que ele estava apto a concorrer. O PAIGC, seu antigo partido, optou por apoiar o ex-presidente interino Malam Bacai Sanhá como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de Junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou na segunda volta onde oficialmente derrotou Sanhá com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em Outubro.
Em 28 de Outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de Novembro, nomeou seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.
Em 1 e 2 de Março de 2009, um golpe de Estado derruba-o: após o assassinato no primeiro dia do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiraram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu.
(Fonte: Senegambia e Wikipédia)
Em 1980, as condições económicas na Guiné deterioraram-se significativamente, o que levou a uma generalizada insatisfação com o governo. Em 14 de Novembro do mesmo ano, Vieira derrubou o governo de Luís Cabral através dum golpe militar sem derramamento de sangue. Em 1984, uma nova constituição foi aprovada, fazendo o país retornar a um regime civil. Em Setembro de 1994 tornou-se o primeiro presidente da Guiné Bissau eleito democraticamente.
Na sequência de uma guerra civil em território guineense foi deposto em 1999 por um movimento de rebeldes liderado por Ansumane Mané e refugiou-se em Portugal.
Em Abril de 2005, pouco mais de dois anos depois de outro golpe militar derrubar o governo do presidente Kumba Yalá, Vieira retornou a Bissau e mais tarde anunciou que se candidataria à presidência nas eleições presidenciais de 2005. Apesar de muitos considerarem Vieira inelegível por causa de processos contra ele e porque vinha do exílio, a Suprema Corte decidiu que ele estava apto a concorrer. O PAIGC, seu antigo partido, optou por apoiar o ex-presidente interino Malam Bacai Sanhá como seu candidato.
De acordo com resultados oficiais, Vieira ficou em segundo lugar na eleição de 19 de Junho com 28,87% dos votos, atrás de Malam Bacai Sanhá, e portanto participou na segunda volta onde oficialmente derrotou Sanhá com 52,35% dos votos, e tomou posse como presidente em Outubro.
Em 28 de Outubro de 2005, Vieira anunciou a dissolução do governo chefiado pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, seu rival, citando a necessidade de manter a estabilidade; em 2 de Novembro, nomeou seu aliado político Aristides Gomes para o cargo.
Em 1 e 2 de Março de 2009, um golpe de Estado derruba-o: após o assassinato no primeiro dia do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, morto com uma bomba, no dia 2 o presidente é morto a tiro por militares que mantiveram a sua casa debaixo de fogo. Nino Vieira morre a tentar escapar de casa. Militares retiraram os seus bens pessoais do palácio presidencial, no saque que se seguiu.
(Fonte: Senegambia e Wikipédia)
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