"Penso que as mulheres não estão na política não porque não podem mas porque não querem. Fazer carreira dentro de um partido político não lhes interessa, sentem que é um desperdício de tempo."
(Maria José Nogueira Pinto, "Diário de Notícias", 25-03-2009)
Este pensamento de Maria José Nogueira Pinto (MJNP) parece à primeira vista ser uma afirmação de alguém com legitimidade representativa de todas as mulheres, mas o "Pai do Bicho" não crê que MJNP tenha sido mandatada pela população feminina deste país, nem terá certamente essa pretensão.
Não deixa no entanto de ser curioso que esta afirmação venha da boca de alguém que durante cerca de 10 anos tenha passado pelos corredores da política e que, honra lhe seja feita, "tenha dado muitas vezes o peito às balas".
Provavelmente o tempo que MJNP dedicou ao seu partido permite-lhe agora tirar essa conclusão, mas talvez não tivesse a mesma opinião se porventura os seus pares a tivessem eleito líder do CDS/PP.
O "Pai do Bicho" não põe em causa que "fazer carreira dentro de um partido político" não interesse e que seja um desperdício de tempo, mas apenas para alguns.
Aqueles que, no exercício da sua actividade político partidária, continuam a ter capacidade para enganar o povo, traficar influências, sobrepor os interesses pessoais e partidários aos interesses do Estado, participar nos "jogos florais" da Assembleia da República, ao mesmo tempo que preparam o seu futuro como quadros dirigentes de uma qualquer grande empresa, certamente que se mantêm interessados em fazer carreira dentro de um partido político e não sentirão isso um desperdício de tempo.
A cada um assiste o direito de escolher a forma como entende exprimir a sua frustração.
Este pensamento de Maria José Nogueira Pinto (MJNP) parece à primeira vista ser uma afirmação de alguém com legitimidade representativa de todas as mulheres, mas o "Pai do Bicho" não crê que MJNP tenha sido mandatada pela população feminina deste país, nem terá certamente essa pretensão.
Não deixa no entanto de ser curioso que esta afirmação venha da boca de alguém que durante cerca de 10 anos tenha passado pelos corredores da política e que, honra lhe seja feita, "tenha dado muitas vezes o peito às balas".
Provavelmente o tempo que MJNP dedicou ao seu partido permite-lhe agora tirar essa conclusão, mas talvez não tivesse a mesma opinião se porventura os seus pares a tivessem eleito líder do CDS/PP.
O "Pai do Bicho" não põe em causa que "fazer carreira dentro de um partido político" não interesse e que seja um desperdício de tempo, mas apenas para alguns.
Aqueles que, no exercício da sua actividade político partidária, continuam a ter capacidade para enganar o povo, traficar influências, sobrepor os interesses pessoais e partidários aos interesses do Estado, participar nos "jogos florais" da Assembleia da República, ao mesmo tempo que preparam o seu futuro como quadros dirigentes de uma qualquer grande empresa, certamente que se mantêm interessados em fazer carreira dentro de um partido político e não sentirão isso um desperdício de tempo.
A cada um assiste o direito de escolher a forma como entende exprimir a sua frustração.
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