O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
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3 comentários:
Dr. Antonio Ramalho Eanes, Hombre Serio, como Don José María Aznar
Ao que parece os níveis de confiança dos portugueses voltaram a descer. Não me parece mal. Talvez agora as pessoas comecem a escolher antes de comprar. Um dos grandes problemas desta economia ocidental é o consumo desenfreado, que tem beneficiado os produtos de qualidade duvidosa, muitos deles produzidos em condições de exploração de crianças e afins. Mas a necessidade de consolo tem sido impossível de satisfazer... Agora que os bolsos estão vazios, já não há consolo nem lojas dos 300. Haja imaginação e critério e todos viveremos melhor e de forma sustentada.
Até que ponto esta não é uma crise dos que têm vivido acima das suas reais possibilidades? Deles não tenho pena.
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