quinta-feira, 16 de outubro de 2008

MEC VIROU À ESQUERDA

O "Pai do Bicho" apresenta hoje um pequeno excerto duma entrevista que o MEC deu à "Visão". Cada um tire as suas conclusões sobre esta viragem ideológica. Esta mudança parece indiciar que as pessoas, como seres racionais que são, não se mantêm indiferentes aos sinais dos tempos.

«Viraste à esquerda, na comida?

Virei à esquerda, na vida. Na política, muito! Estou do lado dos pobres e dos fracos. A direita política não toma conta deles. Percebi que é um conjunto de queques e betos, vivendo uma existência paralela. Posso ser conservador, defendendo o pobre, o trabalhador. A esquerda, aliás, é conservadora: não gosta que se estraguem as coisas, defende os pequenos produtores, o que é português, isso tudo. Esta crise deu para notar que a direita está cada vez mais cristalizada na defesa do patrão e do capitalismo. Esses cabrões estão a jogar com abstracções totais, mas que afectam as nossas vidas.»

(Miguel Esteves Cardoso, in «Comer, beber, esquerda… volver!» entrevista de Miguel Carvalho, Visão, nº 815, 16-X-2008)

1 comentário:

Páscoa disse...

Eu punha a questão de outra maneira: depois do 25 de Abril nunca se devia era ter virado á direita.

Esse menino, se calhar, agora, também está a ver a vida a andar para trás, ou então é sinal de velhice, está a ficar mais mole.

É como os cantores de intervenção depois do 25 de Abril, fartaram-se e bem de bater na burguesia.Mas, claro, agora a maior parte deles são burgueses, já não se interessam de bater neles próprios.E olha, Zé, de há uns tempos para cá há muita matéria para fazer belas cantigas, peças de teatro, cinema, séries de tv, etc.Só que a censura continua, agora, de outra maneira, mais aberrante.Percebes bem o que quero dizer.

Um grande abraço, boa saúde e bfds.Páscoa